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Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior Dr. Lopes Dias, 2022
O presente Relatório insere-se no âmbito do 10º Mestrado em Cuidados Paliativos da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco, sendo um requisito para a obtenção do grau de mestre. Tem como pretensão descrever o modo como se desenvolveu a Prática clínica (PC) em articulação com os conteúdos teóricos adquiridos durante o primeiro ano. Pretende-se que seja um documento de natureza reflexiva, onde se encontrem descritas e fundamentadas todas as atividades desenvolvidas, bem como as competências adquiridas ao longo do percurso formativo. Os Cuidados Paliativos (CP) constituem os cuidados de saúde que intervêm no alívio do sofrimento físico, psicológico e espiritual, não só da pessoa doente, como também da sua família. São cuidados centrados nas necessidades da pessoa com doença grave, avançada e progressiva e não no seu diagnóstico/prognóstico, visando maximizar e preservar a qualidade de vida (Neto, 2020). Devem ser prestados a todas as pessoas com doenças progressivas e ameaçadoras de vida, preferencialmente desde o seu diagnóstico e não apenas nos últimos dias ou semanas de vida, em todos os sistemas de saúde. A sua intervenção alicerça-se em quatro pilares de igual importância: a comunicação, o controlo de sintomas, o apoio à família antes e depois da morte e o trabalho de equipa (Capelas, Coelho& Silva, 2017). A monitorização de sintomas constitui-se, então, como a base para a otimização do controlo de sintomas, com repercussões no alívio do sofrimento e na promoção da qualidade de vida da pessoa com necessidades paliativas. Assim sendo, o Projeto de Intervenção foi desenvolvido no meu local de trabalho – a Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD), no sentido de promover a articulação entre a UHD e a Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP), através de um instrumento que permitisse a obtenção de uma linguagem comum. Perante a necessidade da UHD garantir a continuidade dos cuidados aos utentes internados após referenciação pela EIHSCP, a instituição do procedimento avaliação de sintomas através da Escala de Sintomas de Edmonton (ESAS) torna-se uma valia pois facilita a articulação com a EIHSCP e possibilita a otimização do controlo sintomático e, consequentemente, a melhoria dos cuidados prestados. Assim sendo, o local de preferência para a realização da PC foi a EIHSCP do mesmo Centro Hospitalar, no sentido de estreitar laços com a equipa que serve de suporte e apoio às pessoas com necessidades paliativas internadas na UHD.