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Introdução: Vários estudos afirmam que pessoas ativas têm menor probabilidade de desenvolver Hipertensão Arterial. Diversos estudos têm também demonstrado que uma única sessão de exercícios físico agudo, nomeadamente a caminhada, reduz a pressão arterial de indivíduos normotensos e hipertensos. Assim, com este estudo, pretendeu-se estudar a influência de uma única sessão de caminhada nos valores de pressão arterial e frequência cardíaca, comparando indivíduos normotensos com hipertensos. Métodos: Sessenta e dois indivíduos (42 normotensos e 20 hipertensos) foram submetidos a uma sessão de caminhada de 2,5 Km de distância, sendo feita uma avaliação de algumas variáveis cardiovasculares (pressão arterial e frequência cardíaca), antes e após a caminhada e ao 5º minuto de recuperação. Resultados: Uma única sessão de caminhada provocou alterações significativas no comportamento da pressão arterial. As alterações hemodinâmicas verificadas ocorreram independentemente dos indivíduos serem normotensos ou hipertensos. Conclusão: O presente estudo mostrou que uma única sessão de caminhada provocou alterações no comportamento da pressão arterial e frequência cardíaca, tanto nos indivíduos normotensos como nos hipertensos. Assim, é possível concluir que a curva dose-resposta do exercício pode ser descendente e importante logo a partir da primeira sessão. A redução expressiva da pressão arterial sugere que programas de exercício físico aeróbio devem ser recomendados como medida não farmacológica no controlo da Hipertensão Arterial, por promoverem efeito hipotensor e cardioprotetor. Contudo, não bastam medidas de orientação, devem haver estratégias que auxiliem o indivíduo na mudança dos hábitos de vida, de modo a contribuir para o controlo da doença.
Introdução: O tabaco (Nicotiana tabacum) é uma planta psicoativa, cuja principal substância química é a nicotina, a qual é extremamente viciante. Os fumadores apresentam o dobro do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares comparativamente com os não fumadores. Ao nível do sistema cardiovascular, sendo a nicotina uma substância simpaticomimética, promove a libertação de catecolaminas, epinefrina e norepinefrina, ativadas pelo sistema nervoso simpático. Esta ativação do sistema nervoso simpático é responsável pelo aumento da frequência cardíaca (FC) e pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). O estudo tem como objetivo perceber se o consumo do tabaco tem um impacto agudo nos valores da PA e FC. Material e métodos: O presente estudo foi do tipo observacional, transversal e analítico. A amostra é constituída por 28 jovens adultos, de ambos os sexos, entre os 18 e 30 anos. A PA e FC foram avaliadas com recurso ao exame de diagnóstico de monitorização ambulatória da pressão arterial, Welch Allyn ABPM6100. A PA e FC foram avaliadas antes, durante e após o ato de fumar. Resultados: Registou-se um aumento significativo dos valores da PAS, PAD e FC, durante o ato de fumar, nos dois cigarros, com valores médios máximos (1º cigarro: PAS 133,21 mmHg, PAD 81,57 mmHg e FC 98,93 bpm; 2º cigarro: PAS 132,82 mmHg, PAD 78,89 mmHg e FC 92,46 bpm). Após o ato de fumar, verificou-se uma diminuição significativa da PA e FC aos 15 minutos de recuperação, com valores médios mínimos na 3ª avaliação (1º cigarro: PAS 126,43 mmHg, PAD 75,79 mmHg e FC 83,82 bpm; 2º cigarro: PAS 126,43 mmHg, PAD 76,14 mmHg e FC 83,79 bpm). Relativamente aos valores referentes ao momento antes de fumar cada cigarro, observou-se que a PAS, PAD foram superiores no 2º cigarro relativamente ao 1º cigarro. Discussão: Durante o ato de fumar, nos dois cigarros, verificaram-se diferenças significativas para a PAS, PAD e FC, quando comparados o momento antes de fumar com a 1ª avaliação no ato de fumar. A nicotina presente no cigarro promove a libertação de neurotransmissores, norepinefrina e epinefrina, ativados pelo sistema nervoso simpático, sendo responsável pelo aumento da PA e FC. Conclusão: O início do ato de fumar está associado a um aumento dos valores da PA e FC, diminuindo após fumar um cigarro.
Introdução: A hipotensão ortostática é caraterizada como uma condição clínica que afeta maioritariamente a população sénior e manifesta-se pela queda dos valores da pressão arterial após a passagem à ortostasia. Esta condição é ainda associada a um alto risco de mortalidade e morbilidade. Objetivos: Verificar se a sintomatologia após ortostatismo está associada à presença de hipotensão ortostática, bem como identificar indivíduos com hipotensão ortostática. Adicionalmente, perceber se existe relação entre a hipotensão ortostática e comorbilidades/terapêutica medicamentosa. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, transversal e observacional, cuja amostra é constituída por 95 indivíduos, dos quais 73,7% pertencem ao sexo feminino e 26,3% ao sexo masculino, com idades entre os 65 e os 99 anos. A recolha de dados ocorreu durante o mês de abril. Era efetuada uma avaliação da pressão arterial em decúbito, e duas após o 1º e o 3º minuto de ortostasia. Foi também realizado um questionário acerca de fatores de risco cérebro e cardiovasculares e acerca de antecedentes pessoais de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. Resultados: A prevalência de hipotensão ortostática encontrada foi de 5,3%, dos quais 4,2% eram do sexo feminino e 1,1% do sexo masculino. A classe de idades que apresentou uma prevalência mais elevada foi a classe dos 85 aos 94 anos (3,2%). Os fatores de risco cardiovasculares mais frequentemente encontrados foram a hipertensão arterial e o sedentarismo, apresentando uma prevalência de 62,1% e 38,9% respetivamente. Discussão: Não foram encontradas significâncias estatísticas entre as variáveis avaliadas e a ocorrência de hipotensão ortostática, apesar de existir algum grau de associação entre a ocorrência de hipotensão ortostática e a presença de HTA (p=0,054) e idades mais avançadas (p=0,074). Conclusão: Verificou-se que a prevalência de hipotensão ortostática obtida se encontra abaixo da prevalência encontrada noutros estudos portugueses.
A hipotensão ortostática é caracterizada como uma condição clínica que afeta maioritariamente a população sénior e associada a alto risco de mortalidade e morbibilidade. Caracteriza-se por ser uma consequência direta das alterações fisiológicas provocadas pelo envelhecimento e pelos efeitos colaterais associados à terapêutica. A manifestação clínica está relacionada com a queda dos valores pressóricos após a passagem à ortostasia. Esta patologia é pouco estudada na comunidade científica e subdiagnosticada na prática clínica, sendo absolutamente essencial, tanto para os profissionais de saúde como para a população, que sejam desenvolvidos mais estudos com resultados que comprovem a importância da hipotensão ortostática de forma a minorar o impacto negativo que esta patologia tem na população sénior. Desta forma, o objetivo deste estudo é realizar uma revisão sistemática da literatura, recorrendo a artigos encontrados na plataforma PubMed, usando como palavras chave “Orthostatic Hypotension” AND “Elderly” AND “Gender” AND “Risk Factors”.