Adaptação de variedades de plantas aromáticas, medicinais e condimentares na região de Trás-os-Montes
Type
report
Creator
Identifier
FERREIRO, Gualter João Sousa (1990) - Adaptação de variedades de plantas aromáticas, medicinais e condimentares na região de Trás-os-Montes. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Agrícola.
Title
Adaptação de variedades de plantas aromáticas, medicinais e condimentares na região de Trás-os-Montes
Contributor
Neto, Filomena Carvalho
Date
2014-12-21T20:19:53Z
2014-12-21T20:19:53Z
1999
2014-12-21T20:19:53Z
1999
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-10494TFCPAG.
Os estrangulamentos existentes na nossa Região, favorecendo cada vez mais o êxodo rural, têm tornado praticamente inaproveitadas extensões do território, não obstante muitas delas serem potencialmente aptas para a produção de matérias primas, como géneros vitais para a economia do País e de que este é deficitário, podendo citar-se entre outros, as madeiras nobres, a, cortiça, a resina, os frutos secos, os produtos pecuários e uma diversificada flora aromática, medicinal e condimentar. Existindo estas plantas espontâneas na nossa região, aliado ao seu valor económico e à sua rusticidade, o presente plano de trabalho é estabelecido em ordem a apoiar acções tendentes, primordialmente a: - Fomentar a cultura de Plantas Aromáticas, para ocorrer às necessidades internas dos produtos delas extraídos, reduzindo a sua importação¬. - Aproveitamento de áreas incultas ou marginais, inaproveitadas, devido à baixa capacidade produtiva, o que poderá constituir uma solução válida para elevar o nível económico das populações, uma vez que estas plantas na sua maioria, adaptam-se a solos pobres e de fraca aptidão agrícola. - Sendo estas plantas na sua maioria melíferas, e uma vez que existe uma estreita correlação entre a quantidade de óleo e a polinização, pretende-se desenvolver conjuntamente a apicultura, aumentando por um lado o rendimento em óleos essenciais e por outro a produção de mel. O conhecimento do solo e do clima reveste-se da maior importância para a cultura das plantas aromáticas, por duas razões. Por um lado, a produção de plantas aromáticas, (tanto em qualidade como em quantidade), depende estreitamente do clima e do solo, que são os componentes principais da ecologia, por outro lado ignoramos muitas vezes as necessidades exactas das espécies introduzidas, das quais nos esquecemos da origem, (Gilly, 1985). Sendo conhecidos os baixos níveis produtivos de algumas espécies de plantas aromáticas existentes na nossa Região e, no País, contudo com alta qualidade das suas essências, pretendemos estudar a adaptação e posterior produção de várias plantas aromáticas e seus tipos, às condições edafo-climáticas da Região, onde poderão vir a ser introduzidas com elevado interesse económico. Serão utilizadas sete espécies de plantas aromáticas com diferentes origens, sobre as quais se fará um estudo ligado à adaptação ecológica e quantificação dos seus rendimentos. Sabendo que um dos grandes problemas da cultura de plantas aromáticas é a competição exercida pelas infestantes, pretende-se estudar técnicas culturais com a Erva Cidreira, testando a eficácia de alguns herbicidas.
Os estrangulamentos existentes na nossa Região, favorecendo cada vez mais o êxodo rural, têm tornado praticamente inaproveitadas extensões do território, não obstante muitas delas serem potencialmente aptas para a produção de matérias primas, como géneros vitais para a economia do País e de que este é deficitário, podendo citar-se entre outros, as madeiras nobres, a, cortiça, a resina, os frutos secos, os produtos pecuários e uma diversificada flora aromática, medicinal e condimentar. Existindo estas plantas espontâneas na nossa região, aliado ao seu valor económico e à sua rusticidade, o presente plano de trabalho é estabelecido em ordem a apoiar acções tendentes, primordialmente a: - Fomentar a cultura de Plantas Aromáticas, para ocorrer às necessidades internas dos produtos delas extraídos, reduzindo a sua importação¬. - Aproveitamento de áreas incultas ou marginais, inaproveitadas, devido à baixa capacidade produtiva, o que poderá constituir uma solução válida para elevar o nível económico das populações, uma vez que estas plantas na sua maioria, adaptam-se a solos pobres e de fraca aptidão agrícola. - Sendo estas plantas na sua maioria melíferas, e uma vez que existe uma estreita correlação entre a quantidade de óleo e a polinização, pretende-se desenvolver conjuntamente a apicultura, aumentando por um lado o rendimento em óleos essenciais e por outro a produção de mel. O conhecimento do solo e do clima reveste-se da maior importância para a cultura das plantas aromáticas, por duas razões. Por um lado, a produção de plantas aromáticas, (tanto em qualidade como em quantidade), depende estreitamente do clima e do solo, que são os componentes principais da ecologia, por outro lado ignoramos muitas vezes as necessidades exactas das espécies introduzidas, das quais nos esquecemos da origem, (Gilly, 1985). Sendo conhecidos os baixos níveis produtivos de algumas espécies de plantas aromáticas existentes na nossa Região e, no País, contudo com alta qualidade das suas essências, pretendemos estudar a adaptação e posterior produção de várias plantas aromáticas e seus tipos, às condições edafo-climáticas da Região, onde poderão vir a ser introduzidas com elevado interesse económico. Serão utilizadas sete espécies de plantas aromáticas com diferentes origens, sobre as quais se fará um estudo ligado à adaptação ecológica e quantificação dos seus rendimentos. Sabendo que um dos grandes problemas da cultura de plantas aromáticas é a competição exercida pelas infestantes, pretende-se estudar técnicas culturais com a Erva Cidreira, testando a eficácia de alguns herbicidas.
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