Estudo dos parâmetros produtivos de achigãs (Micropterus Salmoides) criados em cativeiro e apoio à implementação de condições adequadas à sua produção.
Cuim, Filipe João Rodrigues
2018
Type
report
Identifier
NOGUEIRA, Guilherme Fernando Carvalho (1994) - Comparação de diferentes sistemas de alimentação na engorda de novilhos. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Comparação de diferentes sistemas de alimentação na engorda de novilhos
Contributor
Rodrigues, António Manuel Moitinho Nogueira
Date
2014-12-28T20:29:58Z
2014-12-28T20:29:58Z
1994
2014-12-28T20:29:58Z
1994
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-15802TFCPAN.
Para medir o interesse da condução em pastoreio de novilhos (nascidos em fins de Setembro) de raça Montbéliarde e cruzados Charolês x Prim’Hostein entre os 6-13 meses de idade dentro das condições agroclimáticas da Bretanha (departamento Finistère, Estação de Kerlavic), duas técnicas de pastoreio foram comparadas: sistema de pastoreio rotativo e sistema de pastoreio contínuo, passando este último a partir de Julho a um sistema de pastoreio rotativo simplificado. Dentro deste esquema, cinco grupos de animais (16 novilhos cada) foram formados. Metade dos novilhos reentram no estábulo em Julho e os outros 50% em fins de Outubro princípios de Novembro, o que permite utilizar o máximo de erva sob a forma de pastoreio sem outro tipo de alimento durante essa altura. Em estabulação os animais foram alimentados à base de silagem de milho ad libitum complementada por bagaço de soja e CMV. Dos cinco grupos, o grupo I, ficou durante todo o ensaio no estábulo como grupo testemunha; os grupos II e III num sistema de pastoreio rotativo, começando em Março, em 8 parcelas; os grupos IV e V num sistema de pastoreio contínuo, também começando em Março. Em Julho reentram os grupos II e IV no estábulo ficando os grupos III e V no pasto até Outubro. Esta redução dos animais em pastoreio foi para ajustar as necessidades dos novilhos à produção forrageira. O grupo III continua num sistema de pastoreio rotativo e o grupo V num sistema rotativo simplificado em quatro parcelas. Entre os grupos I e os II, III, IV, V, fez-se a comparação de um sistema alimentar à base de silagem de milho com outro sistema com base em 2/3 de silagem de milho e 1/3 de erva (urna fase de pastoreio). O objectivo foi o de abater o grupo testemunha à volta dos 650 kg de PV ±370 kg de carcaça. Para os grupos que pastoreiam até Julho o objectivo foi o abate com 685 kg de PV ±390 kg de carcaça e de 720 kg de PV ±410 kg de carcaça, para aqueles que ficam no pasto até Outubro. Pode-se dizer que estes objectivos foram alcançados, na medida em que ao abate o grupo I tinha um PV de 668.5 kg e um peso de carcaça de 369.7 kg; grupo II com 721.3 kg de PV e 403.3 kg de carcaça; grupo III com 726.8 kg de PV e 412.2 kg de carcaça; grupo IV com 737.6 kg de PV e 409.5 kg de carcaça; e o grupo V com 764.7 kg de PV e 433 kg de carcaça. Como resultado económico calculou-se a MB por animal dos vários grupos sendo, respectivamente, de 3 265,86FF; 3 9177FF; 4 071.21FF; 3 994.81FF; 4 512.2FF, para os grupos I; II; III; IV; V. Com este ensaio pretendeu-se: reduzir os custos de produção introduzindo uma fase de pastoreio; valorizar as condições agro-climáticas favoráveis à produção de erva; utilizar técnicas de pastoreio compatíveis com as boas ‘performances” dos animais e a boa produtividade dos pastos assim como diminuir a mão de obra; usar os indicadores de condução da pastagem para estabelecer as regras de decisão na gestão da erva.
Para medir o interesse da condução em pastoreio de novilhos (nascidos em fins de Setembro) de raça Montbéliarde e cruzados Charolês x Prim’Hostein entre os 6-13 meses de idade dentro das condições agroclimáticas da Bretanha (departamento Finistère, Estação de Kerlavic), duas técnicas de pastoreio foram comparadas: sistema de pastoreio rotativo e sistema de pastoreio contínuo, passando este último a partir de Julho a um sistema de pastoreio rotativo simplificado. Dentro deste esquema, cinco grupos de animais (16 novilhos cada) foram formados. Metade dos novilhos reentram no estábulo em Julho e os outros 50% em fins de Outubro princípios de Novembro, o que permite utilizar o máximo de erva sob a forma de pastoreio sem outro tipo de alimento durante essa altura. Em estabulação os animais foram alimentados à base de silagem de milho ad libitum complementada por bagaço de soja e CMV. Dos cinco grupos, o grupo I, ficou durante todo o ensaio no estábulo como grupo testemunha; os grupos II e III num sistema de pastoreio rotativo, começando em Março, em 8 parcelas; os grupos IV e V num sistema de pastoreio contínuo, também começando em Março. Em Julho reentram os grupos II e IV no estábulo ficando os grupos III e V no pasto até Outubro. Esta redução dos animais em pastoreio foi para ajustar as necessidades dos novilhos à produção forrageira. O grupo III continua num sistema de pastoreio rotativo e o grupo V num sistema rotativo simplificado em quatro parcelas. Entre os grupos I e os II, III, IV, V, fez-se a comparação de um sistema alimentar à base de silagem de milho com outro sistema com base em 2/3 de silagem de milho e 1/3 de erva (urna fase de pastoreio). O objectivo foi o de abater o grupo testemunha à volta dos 650 kg de PV ±370 kg de carcaça. Para os grupos que pastoreiam até Julho o objectivo foi o abate com 685 kg de PV ±390 kg de carcaça e de 720 kg de PV ±410 kg de carcaça, para aqueles que ficam no pasto até Outubro. Pode-se dizer que estes objectivos foram alcançados, na medida em que ao abate o grupo I tinha um PV de 668.5 kg e um peso de carcaça de 369.7 kg; grupo II com 721.3 kg de PV e 403.3 kg de carcaça; grupo III com 726.8 kg de PV e 412.2 kg de carcaça; grupo IV com 737.6 kg de PV e 409.5 kg de carcaça; e o grupo V com 764.7 kg de PV e 433 kg de carcaça. Como resultado económico calculou-se a MB por animal dos vários grupos sendo, respectivamente, de 3 265,86FF; 3 9177FF; 4 071.21FF; 3 994.81FF; 4 512.2FF, para os grupos I; II; III; IV; V. Com este ensaio pretendeu-se: reduzir os custos de produção introduzindo uma fase de pastoreio; valorizar as condições agro-climáticas favoráveis à produção de erva; utilizar técnicas de pastoreio compatíveis com as boas ‘performances” dos animais e a boa produtividade dos pastos assim como diminuir a mão de obra; usar os indicadores de condução da pastagem para estabelecer as regras de decisão na gestão da erva.
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