Efeito de diferentes doseamentos de PMSG na sincronização de cios de ovinos da raça Merino da Beira Beira
Type
report
Creator
Identifier
LOPES, Artur Manuel Barata (1995) - Efeito de diferentes doseamentos de PMSG na sincronização de cios de ovinos da raça Merino da Beira Beira. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Efeito de diferentes doseamentos de PMSG na sincronização de cios de ovinos da raça Merino da Beira Beira
Contributor
Rodrigues, João Pedro Várzea
Date
2014-12-28T23:14:43Z
2014-12-28T23:14:43Z
1995
2014-12-28T23:14:43Z
1995
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-16275TFCPAN.
O presente trabalho de fim de curso, foi realizado no efectivo ovino pertencente ao Monte da Ordinha, propriedade do Sr. Luis Amaro Lopes, tendo-se iniciado cm Abril de 1994 e finalizado em Abril de 1995. Foi realizado um estudo comparativo sobre alguns parâmetros produtivos e reprodutivos de ovelhas da raça Merino da Beira Baixa sujeitas a diferentes técnicas de indução e sincronização de cios, em época de menor actividade reprodutiva (Primavera). Foram constituídos três grupos de estudo com 45, 43, 45 animais, respectivamente os grupos 1, 2 e 3. Ao grupo 1 (G1) aplicaram-se esponjas intravaginais impregnadas em FGA (Chronogest) associadas a 550 U.I. de PMSG; ao grupo 2 (G2) aplicaram-se igualmente esponjas intravaginais impregnadas em FGA (Chronogest) associadas a 450 U.I. de PMSG; o grupo 3 (G3) constituía a testemunha. Todos os animais foram beneficiados por monta natural. Os partos tiveram início em Setembro. Este ensaio teve como objectivos principais a comparação dos tratamentos em termos de controlo da actividade ovárica, concentração de partos, evolução de pesos (borregos e ovelhas) e produção leiteira. Nos resultados obtidos no nosso ensaio não se verificaram diferenças significativas entre grupos nos parâmetros, taxa de fertilidade aparente (TFA) (84,4%, 76,7% e 77,8%), taxa de prolificidade (TP) (163,2%, 145,5% e 134,3%), taxa de fecundidade (TFec) (137,8%, 111,6% e 104,4%), produtividade numérica aos 15 dias (131,1%, 95,3% e 100,0%), aos 30 dias (128,9%, 95,3% e 100,0%), produtividade ponderal aos 15 dias (8,0 Kg, 6,7 Kg e 7,5 Kg), aos 30 dias (11,7 Kg, 9,6 Kg e 9,9 Kg), no sexo dos borregos (45,1%, 55,3% e 55,3%), a sobrevivência ao parto (SP) (96,8%, 95,7% e 100,0% e a sobrevivência ao desmame (SD) (96,7%, 91,1% e 95,7%); observaram-se diferenças significativas entre grupos nos parâmetros peso ao nascimento (2,8 Kg, 2,7 Kg vs 3,2 Kg), taxa de fertilidade (TF) em função do 1° cio (57,8%, 37,2% vs 11,1%), taxa de prolificidade (TP) em função do 3° cio (100%, 100% vs 125%), taxa de fecundidade (TFec) em função do 3° cio (52,6% vs 59,3% e 62,5%) e taxa de mortalidade total dos borregos (TMt) (GI (6,7%), G3 (4,3%) vs (G2 (13,3%)). Em geral, todos os valores obtidos neste ensaio são superiores aos obtidos em ensaios anteriores em ovinos da mesma raça, nesta região, com excepção da taxa de fertilidade aparente (TFA) nos G2 e G3, da sobrevivência ao parto (SP) nos GI e G2, da sobrevivência ao desmame (SD) no G3 e da taxa de mortalidade total dos borregos (TMt) no G1, as quais apresentam valores sensivelmente mais baixos. Quanto à produção leiteira dos 0-150 dias de lactação não se verificaram diferenças significativas entre os três grupos, sendo o seu valor respectivamente de 92,0 litros para o G1, 89,2 litros para o G2 e 94,7 litros para o G3. A produção média diária por ovelha foi no Gl de 0,613 litros, no G2 de 0,594 litros e no G3 de 0,631 litros. Quanto à produção média por grupo dos 0-150 dias (ovelhas com e sem produção de leite) o G1 atingiu um valor de 75,6 litros, o G2 atingiu um valor bastante inferior, 64,3 litros e o G3 produziu 73,7 litros. Verificou-se que no tratamento com esponjas intravaginais + 550 U.I. de PMSG se obtenham os melhores parâmetros reprodutivos, embora do tratamento igualmente com esponjas intravaginais + 450 U.I. resultem também resultados razoáveis e superiores aos do grupo de testemunha à excepção da taxa de mortalidade total (TMt) dos borregos, quanto à produção leiteira não se verificaram diferenças significativas entre os três grupos. Do ponto de vista económico a utilização do tratamento de indução e sincronização de cios não apresenta vantagens evidentes em relação ao maneio tradicional normalmente utilizado na exploração.
O presente trabalho de fim de curso, foi realizado no efectivo ovino pertencente ao Monte da Ordinha, propriedade do Sr. Luis Amaro Lopes, tendo-se iniciado cm Abril de 1994 e finalizado em Abril de 1995. Foi realizado um estudo comparativo sobre alguns parâmetros produtivos e reprodutivos de ovelhas da raça Merino da Beira Baixa sujeitas a diferentes técnicas de indução e sincronização de cios, em época de menor actividade reprodutiva (Primavera). Foram constituídos três grupos de estudo com 45, 43, 45 animais, respectivamente os grupos 1, 2 e 3. Ao grupo 1 (G1) aplicaram-se esponjas intravaginais impregnadas em FGA (Chronogest) associadas a 550 U.I. de PMSG; ao grupo 2 (G2) aplicaram-se igualmente esponjas intravaginais impregnadas em FGA (Chronogest) associadas a 450 U.I. de PMSG; o grupo 3 (G3) constituía a testemunha. Todos os animais foram beneficiados por monta natural. Os partos tiveram início em Setembro. Este ensaio teve como objectivos principais a comparação dos tratamentos em termos de controlo da actividade ovárica, concentração de partos, evolução de pesos (borregos e ovelhas) e produção leiteira. Nos resultados obtidos no nosso ensaio não se verificaram diferenças significativas entre grupos nos parâmetros, taxa de fertilidade aparente (TFA) (84,4%, 76,7% e 77,8%), taxa de prolificidade (TP) (163,2%, 145,5% e 134,3%), taxa de fecundidade (TFec) (137,8%, 111,6% e 104,4%), produtividade numérica aos 15 dias (131,1%, 95,3% e 100,0%), aos 30 dias (128,9%, 95,3% e 100,0%), produtividade ponderal aos 15 dias (8,0 Kg, 6,7 Kg e 7,5 Kg), aos 30 dias (11,7 Kg, 9,6 Kg e 9,9 Kg), no sexo dos borregos (45,1%, 55,3% e 55,3%), a sobrevivência ao parto (SP) (96,8%, 95,7% e 100,0% e a sobrevivência ao desmame (SD) (96,7%, 91,1% e 95,7%); observaram-se diferenças significativas entre grupos nos parâmetros peso ao nascimento (2,8 Kg, 2,7 Kg vs 3,2 Kg), taxa de fertilidade (TF) em função do 1° cio (57,8%, 37,2% vs 11,1%), taxa de prolificidade (TP) em função do 3° cio (100%, 100% vs 125%), taxa de fecundidade (TFec) em função do 3° cio (52,6% vs 59,3% e 62,5%) e taxa de mortalidade total dos borregos (TMt) (GI (6,7%), G3 (4,3%) vs (G2 (13,3%)). Em geral, todos os valores obtidos neste ensaio são superiores aos obtidos em ensaios anteriores em ovinos da mesma raça, nesta região, com excepção da taxa de fertilidade aparente (TFA) nos G2 e G3, da sobrevivência ao parto (SP) nos GI e G2, da sobrevivência ao desmame (SD) no G3 e da taxa de mortalidade total dos borregos (TMt) no G1, as quais apresentam valores sensivelmente mais baixos. Quanto à produção leiteira dos 0-150 dias de lactação não se verificaram diferenças significativas entre os três grupos, sendo o seu valor respectivamente de 92,0 litros para o G1, 89,2 litros para o G2 e 94,7 litros para o G3. A produção média diária por ovelha foi no Gl de 0,613 litros, no G2 de 0,594 litros e no G3 de 0,631 litros. Quanto à produção média por grupo dos 0-150 dias (ovelhas com e sem produção de leite) o G1 atingiu um valor de 75,6 litros, o G2 atingiu um valor bastante inferior, 64,3 litros e o G3 produziu 73,7 litros. Verificou-se que no tratamento com esponjas intravaginais + 550 U.I. de PMSG se obtenham os melhores parâmetros reprodutivos, embora do tratamento igualmente com esponjas intravaginais + 450 U.I. resultem também resultados razoáveis e superiores aos do grupo de testemunha à excepção da taxa de mortalidade total (TMt) dos borregos, quanto à produção leiteira não se verificaram diferenças significativas entre os três grupos. Do ponto de vista económico a utilização do tratamento de indução e sincronização de cios não apresenta vantagens evidentes em relação ao maneio tradicional normalmente utilizado na exploração.
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