FERRADOSA, Cristina Santos (2008) - Raça caprina Serrana - ecótipo transmontano : caracterização de 10 anos de produção de leite. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia Zootécnica.
Title
Raça caprina Serrana - ecótipo transmontano : caracterização de 10 anos de produção de leite
Contributor
Andrade, Carlos de Sousa Coutinho Rebello de
Subject
Cabra Raça Serrana Produção de leite
Date
2014-11-10T17:58:34Z 2014-11-10T17:58:34Z 2008
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-25982TFCEZ Foram utilizados registos produtivos da raça caprina Serrana entre 1997 a 2007, com o
objectivo de caracterizar a sua capacidade de produção de leite.
Após a análise e tratamento dos registos, verificou-se que a média da produção normalizada aos 210 dias é influenciada pelos anos, pelos meses, pelo tipo e número de
parto pelo concelho e pela hora de ordenha.
O ano mais produtivo foi o de 2002 com uma média da produção normalizada de 118,53 ± 49,82 litros ao contrário de 1997, que se revelou o ano mais fraco com um valor de 105,94 ± 40,93 litros. O mês mais produtivo foi Janeiro com 125,06 ± 45,55l litros.
A média da produção normalizada aos 210 dias vai aumentando á medida que aumenta
o número de parto, ou seja, as fêmeas de quinta lactação são as que produzem mais, mas o número de dados também é muito menor. Relativamente ao tipo de parto, as cabras que abortaram tiveram uma produção mais baixa (89,22 ± 36,65 litros), vindo a aumentar á medida que aumenta o número de cabritos.
O mês de parto tem bastante influência na duração da lactação mostrando que as lactações são mais longas nos meses mais frios (de Setembro a Janeiro).
A maioria da ordenha á feita de manhã (79,25%), ainda assim a média da produção normalizada aos 210 dias é mais elevada quando a ordenha é feita de manhã e de tarde com 137,94 ± 54,04 litros. Em contrapartida quando a ordenha é feita apenas de manhã o valor da produção é o mais baixo.
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