Avaliação da erosão após incêndio em montado de azinho
Type
report
Identifier
DUARTE, Alcina Maria da Ressurreição (1993) - Avaliação da erosão após incêndio em montado de azinho. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Florestal.
Title
Avaliação da erosão após incêndio em montado de azinho
Contributor
Nunes, Luísa Fernanda Ribeiro Gomes Ferreira
Date
2014-12-21T00:06:04Z
2014-12-21T00:06:04Z
1993
2014-12-21T00:06:04Z
1993
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-14109TFCPF.
O Montado de azinho constitui uma estrutura vegetal adaptada ao fogo, factor natural nos climas mediterrânicos. Contudo os processos erosivos podem acelerar o declínio destes ecossistemas, sobretudo se acontecem como consequência da destruição do sub-bosque pela acção do fogo. Neste estudo foram escolhidas três situações passíveis de serem comparadas; uma parcela de montado de azinho percorrida por um incêndio, outra parcela em que não houve incêndio mas foi pastoreada e uma terceira onde não se verificaram quaisquer intervenções. Os processos erosivos foram quantificados através de dois métodos; o método expedito de cálculo de erosão e através de colectores de Gerlach. Para além da perda de solo avaliada nas três parcelas, obtiveram-se os valores de escorrência superficial e as quantidades de nutrientes lixiviados após cada queda de precipitação. A partir da análise de dados foi possível concluir que a parcela ardida apresenta os valores mais elevados de erosão, de água de escorrência e de lixiviação de nutrientes, logo seguida da parcela pastoreada. A interpretação dos gráficos que mostram a evolução dos processos erosivos permitem-nos observar como estes diminuem com o ressurgimento do coberto vegetal. A Precipitação não parece ser um factor muito decisivo na contribuição para o aumento de erosão, a sua influência é mais notável no que se refere à lixiviação de nutrientes pela água de escorrência. Um ano de seca não permitiu uma maior quantidade de dados embora estes apresentem grande conformidade com os que são referenciados na bibliografia para estudos semelhantes.
O Montado de azinho constitui uma estrutura vegetal adaptada ao fogo, factor natural nos climas mediterrânicos. Contudo os processos erosivos podem acelerar o declínio destes ecossistemas, sobretudo se acontecem como consequência da destruição do sub-bosque pela acção do fogo. Neste estudo foram escolhidas três situações passíveis de serem comparadas; uma parcela de montado de azinho percorrida por um incêndio, outra parcela em que não houve incêndio mas foi pastoreada e uma terceira onde não se verificaram quaisquer intervenções. Os processos erosivos foram quantificados através de dois métodos; o método expedito de cálculo de erosão e através de colectores de Gerlach. Para além da perda de solo avaliada nas três parcelas, obtiveram-se os valores de escorrência superficial e as quantidades de nutrientes lixiviados após cada queda de precipitação. A partir da análise de dados foi possível concluir que a parcela ardida apresenta os valores mais elevados de erosão, de água de escorrência e de lixiviação de nutrientes, logo seguida da parcela pastoreada. A interpretação dos gráficos que mostram a evolução dos processos erosivos permitem-nos observar como estes diminuem com o ressurgimento do coberto vegetal. A Precipitação não parece ser um factor muito decisivo na contribuição para o aumento de erosão, a sua influência é mais notável no que se refere à lixiviação de nutrientes pela água de escorrência. Um ano de seca não permitiu uma maior quantidade de dados embora estes apresentem grande conformidade com os que são referenciados na bibliografia para estudos semelhantes.
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openAccess
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