Estudo anatómico da iniciação e desenvolvimento de raízes em rebentos de castanheiro regenerados in vitro
Type
conferenceObject
Creator
Publisher
Identifier
GONÇALVES, J.C. ; DIOGO, M.G. ; AMÂNCIO, S. (1996) - Estudo anatómico da iniciação e desenvolvimento de raízes em rebentos de castanheiro regenerados in vitro. In Simpósio de Propagação Vegetativa de Espécies Lenhosas, Castelo Branco, 18 a 20 de Outubro - Actas. Castelo Branco : IPCB. ESA. p. 206-212.
Title
Estudo anatómico da iniciação e desenvolvimento de raízes em rebentos de castanheiro regenerados in vitro
Subject
Castanheiro
Micropropagação
Enraizamento
Micropropagação
Enraizamento
Date
2010-07-13T17:19:31Z
2010-07-13T17:19:31Z
1996
2010-07-13T17:19:31Z
1996
Description
Comunicação apresentada no Simpósio de Propagação Vegetativa de Plantas Lenhosas que decorreu em Castelo Branco, na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, de 18 a 20 de Outubro de 1996.
A fase de enraizamento continua a ser um passo chave em todo o processo de micropropagação, podendo de alguma forma condicionar o seu sucesso, com particular destaque para as espécies lenhosas. Daí que uma melhor compreensão dos aspectos biológicos envolvidos na formação de raízes adventícias, possa contribuir de uma forma decisiva para resolver algumas das frequentes dificuldades. Neste trabalho descrevem-se alterações anatómicas durante a formação de raízes adventícias em rebentos de castanheiro regenerados in vitro. A indução foi feita em meio de MS, com os macronutrientes reduzidos a metade e os nitratos a um quarto, e com 3 mgl-1 de AIB durante 5 dias, seguidos de transferência para igual formulação mas sem auxinas. As primeiras divisões celulares detectaram-se 24 h após os rebentos serem induzidos a formar um sistema radicular adventício. Estas divisões ocorrem em células derivadas do câmbio vascular e localizadas muito próximas deste. O posterior processo de diferenciação evolui no sentido de um incremento das taxas de divisão celular com a formação de meristemóides. Entre os dias 4 e 6 são já visíveis primórdios radiculares bem diferenciados, que se desenvolvem radialmente ao córtex com a posterior rotura de toda a camada epidérmica. Estes primórdios evoluem para raízes adventícias que podem ser observadas macroscopicamente entre o dia 10 e 12. Em simultâneo assiste-se a uma progressiva diferenciação do sistema vascular que acaba por se conectar com o sistema vascular do rebento. O aspecto anatómico destas raízes em corte transversal parece em tudo normal.
A fase de enraizamento continua a ser um passo chave em todo o processo de micropropagação, podendo de alguma forma condicionar o seu sucesso, com particular destaque para as espécies lenhosas. Daí que uma melhor compreensão dos aspectos biológicos envolvidos na formação de raízes adventícias, possa contribuir de uma forma decisiva para resolver algumas das frequentes dificuldades. Neste trabalho descrevem-se alterações anatómicas durante a formação de raízes adventícias em rebentos de castanheiro regenerados in vitro. A indução foi feita em meio de MS, com os macronutrientes reduzidos a metade e os nitratos a um quarto, e com 3 mgl-1 de AIB durante 5 dias, seguidos de transferência para igual formulação mas sem auxinas. As primeiras divisões celulares detectaram-se 24 h após os rebentos serem induzidos a formar um sistema radicular adventício. Estas divisões ocorrem em células derivadas do câmbio vascular e localizadas muito próximas deste. O posterior processo de diferenciação evolui no sentido de um incremento das taxas de divisão celular com a formação de meristemóides. Entre os dias 4 e 6 são já visíveis primórdios radiculares bem diferenciados, que se desenvolvem radialmente ao córtex com a posterior rotura de toda a camada epidérmica. Estes primórdios evoluem para raízes adventícias que podem ser observadas macroscopicamente entre o dia 10 e 12. Em simultâneo assiste-se a uma progressiva diferenciação do sistema vascular que acaba por se conectar com o sistema vascular do rebento. O aspecto anatómico destas raízes em corte transversal parece em tudo normal.
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