Acompanhamento de uma exploração cunícola de produção de coelho utilizando a inseminação artificial
Type
report
Creator
Identifier
FILIPE, Ana Margarida Ramalho (1996) - Acompanhamento de uma exploração cunícola de produção de coelho utilizando a inseminação artificial. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Animal.
Title
Acompanhamento de uma exploração cunícola de produção de coelho utilizando a inseminação artificial
Contributor
Vaz, Edgar de Santa Rita
Subject
Coelho
Oryctolagus cuniculus
Produção
Oryctolagus cuniculus
Produção
Date
2014-12-09T18:05:24Z
2014-12-09T18:05:24Z
1996
2014-12-09T18:05:24Z
1996
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-16798TFCPAN.
O presente trabalho teve como objectivo o acompanhamento e caracterização de alguns parâmetros fisiológicos, produtivos, reprodutivos, económicos, profilácticos e de maneio de uma exploração cunícula, situada em Ponte de Sor, mais precisamente no Pinhal do Domingão, sendo esta explorada em regime semi-intensivo. Os animais aqui explorados são da estirpe híbrida Hyla para produção de carne. O efectivo reprodutor é constituído só por fêmeas reprodutoras, sendo a Inseminação Artificial a única técnica reprodutiva utilizada. O sémen utilizado é proveniente e processado em Espanha sendo obtido a partir de três raças diferentes Ebro, Belier e híbrido Hyla. As ninhadas foram acompanhadas do nascimento até à sua venda, tendo-se para o efeito, formado 6 grupos de animais, correspondendo cada grupo às fêmeas inseminadas na mesma data. As I.A. foram efectuadas no período de Outono/Inverno concretamente entre 12 de Outubro de 1994 e 26 de Janeiro de 1995. A taxa de fertilidade verificada variou entre 61,5% para o G1 e 16,5% para o G4 com uma média global de 42,5%. A prolificidade foi em média de 8,1 láparos/fêmea parida. A taxa de fecundidade verificada variou entre 5,8% e 1,1% com uma média de 3,6%. Foi registada a coloração da vulva aquando da I.A. tendo-se verificado quatro colorações distintas: pálida, rosa, vermelha e roxa. Verificou-se que as fêmeas em que se obtiveram melhores taxas de fertilidade foram as que apresentaram a coloração rosa (56,8%) e vermelha (48.9%). O peso médio por láparo registado ao nascimento foi de 0,067kg (± 0,02), aos 17 dias foi de 0,283kg (±0,032) aos 24 dias foi de 0,431 kg (± 0,034) aos 36 dias de 0,935 kg (± 0,0015) aos 54 dias de 1,774 kg (± 0,096) e aos 65-70 dias altura que saíram para abate foi de 2,3 kg. A mortalidade verificada à nascença variou entre 3 e 7,8% com uma média de 5%. Foi efectuado um estudo económico, para avaliar a viabilidade económica da exploração, tendo-se constatado que por várias razões e até ao momento de avaliação a exploração não está a ser rentável.
O presente trabalho teve como objectivo o acompanhamento e caracterização de alguns parâmetros fisiológicos, produtivos, reprodutivos, económicos, profilácticos e de maneio de uma exploração cunícula, situada em Ponte de Sor, mais precisamente no Pinhal do Domingão, sendo esta explorada em regime semi-intensivo. Os animais aqui explorados são da estirpe híbrida Hyla para produção de carne. O efectivo reprodutor é constituído só por fêmeas reprodutoras, sendo a Inseminação Artificial a única técnica reprodutiva utilizada. O sémen utilizado é proveniente e processado em Espanha sendo obtido a partir de três raças diferentes Ebro, Belier e híbrido Hyla. As ninhadas foram acompanhadas do nascimento até à sua venda, tendo-se para o efeito, formado 6 grupos de animais, correspondendo cada grupo às fêmeas inseminadas na mesma data. As I.A. foram efectuadas no período de Outono/Inverno concretamente entre 12 de Outubro de 1994 e 26 de Janeiro de 1995. A taxa de fertilidade verificada variou entre 61,5% para o G1 e 16,5% para o G4 com uma média global de 42,5%. A prolificidade foi em média de 8,1 láparos/fêmea parida. A taxa de fecundidade verificada variou entre 5,8% e 1,1% com uma média de 3,6%. Foi registada a coloração da vulva aquando da I.A. tendo-se verificado quatro colorações distintas: pálida, rosa, vermelha e roxa. Verificou-se que as fêmeas em que se obtiveram melhores taxas de fertilidade foram as que apresentaram a coloração rosa (56,8%) e vermelha (48.9%). O peso médio por láparo registado ao nascimento foi de 0,067kg (± 0,02), aos 17 dias foi de 0,283kg (±0,032) aos 24 dias foi de 0,431 kg (± 0,034) aos 36 dias de 0,935 kg (± 0,0015) aos 54 dias de 1,774 kg (± 0,096) e aos 65-70 dias altura que saíram para abate foi de 2,3 kg. A mortalidade verificada à nascença variou entre 3 e 7,8% com uma média de 5%. Foi efectuado um estudo económico, para avaliar a viabilidade económica da exploração, tendo-se constatado que por várias razões e até ao momento de avaliação a exploração não está a ser rentável.
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