Selecção de árvores superiores de Eucalyptus globulus Lab. para multiplicação vegetativa : estudo da adaptabilidade de proveniências de Eucalyptus globulus Lab., na região de Penamacor
Type
report
Identifier
SILVA, António Manuel Robalo da Costa (1990) - Selecção de árvores superiores de Eucalyptus globulus Lab. para multiplicação vegetativa : estudo da adaptabilidade de proveniências de Eucalyptus globulus Lab., na região de Penamacor. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Florestal.
Title
Selecção de árvores superiores de Eucalyptus globulus Lab. para multiplicação vegetativa : estudo da adaptabilidade de proveniências de Eucalyptus globulus Lab., na região de Penamacor
Contributor
Ribeiro, Maria Margarida Chagas de Ataíde
Date
2014-12-18T19:00:12Z
2014-12-18T19:00:12Z
1990
2014-12-18T19:00:12Z
1990
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-10950TFCPF.
A selecção artificial, é uma actividade primária em todos os programas que visam o melhoramento genético de plantas em relação ao seu uso económico. No caso das espécies florestais que apresentam elevada variabilidade e que ainda não foram submetidas a processos de melhoramento, a selecção massal e individual é aplicação prática e bastante eficiente. A taxa de resposta à selecção é determinada pela característica sob selecção, modo de reprodução, variabilidade genética e a intensidade de selecção que for aplicada no programa de melhoramento. A manutenção da variabilidade genética e a introdução de novos genótipos, são essenciais para o melhoramento genético contínuo de populações. Os métodos e critérios de selecção de árvores superiores, dependem do objectivo específico a que de destina o programa de melhoramento. No melhoramento do eucalipto, teremos sempre presente aqueles conceitos que permitem obter futuros eucaliptais mais uniformes e com mais rápido crescimento e, portanto, o maior rendimento cumulativo por unidade de superfície e no menor espaço de tempo, sem contudo degradar a qualidade da madeira, isto nos conduzirá ao, ainda possível, aumento substancial da produtividade florestal. Neste trabalho, são apresentadas duas estratégias de melhoramento: selecção de árvores “plus” e ensaios de proveniências. Na selecção de árvores “plus” e no estudo de proveniências, as características fenotípicas de vigor, forma do tronco, ramificação e resistência às pragas, doenças e geadas foram consideradas das mais importantes. Com o estudo da previsão do aumento de produtividade, em volume do material lenhoso, de povoamentos constituídos por árvores seleccionadas em relação ao volume dos povoamentos constituídos pelas árvores circundantes, ficou evidenciada a necessidade da realização de um programa de selecção, ao se encontrar diferenças de produtividade, no mesmo povoamento, de mais de 200%. Na selecção de árvores “plus”, para multiplicação vegetativa, é imperioso o apuramento das técnicas de enraizamento de estacas, pois, é ao nível da capacidade de enraizamento que se verifica uma maior rejeição de árvores. Na página seguinte encontra-se em resumo o processo utilizado. Após o estudo do ensaio de proveniências, ficou bem saliente grande importância das condições edafo-climáticas das zonas a arborizar; mais que as próprias proveniências, que nesse sentido, reagiram de modo idêntico. Apesar de nenhuma se ter salientado, seleccionaram-se as duas que se mostraram melhor adaptadas para a área: SV (Sever do Vouga) e Castle Forbes Bay (Tasmânia)
A selecção artificial, é uma actividade primária em todos os programas que visam o melhoramento genético de plantas em relação ao seu uso económico. No caso das espécies florestais que apresentam elevada variabilidade e que ainda não foram submetidas a processos de melhoramento, a selecção massal e individual é aplicação prática e bastante eficiente. A taxa de resposta à selecção é determinada pela característica sob selecção, modo de reprodução, variabilidade genética e a intensidade de selecção que for aplicada no programa de melhoramento. A manutenção da variabilidade genética e a introdução de novos genótipos, são essenciais para o melhoramento genético contínuo de populações. Os métodos e critérios de selecção de árvores superiores, dependem do objectivo específico a que de destina o programa de melhoramento. No melhoramento do eucalipto, teremos sempre presente aqueles conceitos que permitem obter futuros eucaliptais mais uniformes e com mais rápido crescimento e, portanto, o maior rendimento cumulativo por unidade de superfície e no menor espaço de tempo, sem contudo degradar a qualidade da madeira, isto nos conduzirá ao, ainda possível, aumento substancial da produtividade florestal. Neste trabalho, são apresentadas duas estratégias de melhoramento: selecção de árvores “plus” e ensaios de proveniências. Na selecção de árvores “plus” e no estudo de proveniências, as características fenotípicas de vigor, forma do tronco, ramificação e resistência às pragas, doenças e geadas foram consideradas das mais importantes. Com o estudo da previsão do aumento de produtividade, em volume do material lenhoso, de povoamentos constituídos por árvores seleccionadas em relação ao volume dos povoamentos constituídos pelas árvores circundantes, ficou evidenciada a necessidade da realização de um programa de selecção, ao se encontrar diferenças de produtividade, no mesmo povoamento, de mais de 200%. Na selecção de árvores “plus”, para multiplicação vegetativa, é imperioso o apuramento das técnicas de enraizamento de estacas, pois, é ao nível da capacidade de enraizamento que se verifica uma maior rejeição de árvores. Na página seguinte encontra-se em resumo o processo utilizado. Após o estudo do ensaio de proveniências, ficou bem saliente grande importância das condições edafo-climáticas das zonas a arborizar; mais que as próprias proveniências, que nesse sentido, reagiram de modo idêntico. Apesar de nenhuma se ter salientado, seleccionaram-se as duas que se mostraram melhor adaptadas para a área: SV (Sever do Vouga) e Castle Forbes Bay (Tasmânia)
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