Contribuição para o ordenamento florestal do concelho de Penamacor
Type
report
Creator
Identifier
ANTUNES, Ana Paula Dias (1992) - Contribuição para o ordenamento florestal do concelho de Penamacor. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Florestal.
Title
Contribuição para o ordenamento florestal do concelho de Penamacor
Contributor
Monteiro, Paulo
Date
2014-12-20T17:35:57Z
2014-12-20T17:35:57Z
1992
2014-12-20T17:35:57Z
1992
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-13098TFCPF.
O coberto florestal é uma das principais formas de utilização do solo, constituindo urna componente fundamental do ordenamento do território (Alves, 1986). A vegetação natural portuguesa tem sofrido profundas alterações por causa da intervenção secular humana - agricultura nem sempre bem conduzida, prática de pastoreio intensivo e de queimadas, desbarato de matas que existiram, introdução de diversas espécies exóticas - levando a que se recorra hoje à utilização de modelos de referência para caracterizar os sistemas ecológicos naturais, bem como definir as respectivas potencialidades (Gonçalves, 1991). Os incêndios florestais são um dos agentes de delapidação do património florestal nacional (Gaspar, 1990). Estes têm estado na última década a aumentar consideravelmente quer em número quer em área queimada Também o decréscimo populacional em extensas áreas conduziu a alterações importantes no ordenamento do território a nível regional. São cada vez mais importantes as funções de conservação e defesa do ambiente que as florestas possibilitam, assim corno a melhoria de condições dos balanços hidro1ógicos e defesas dos solos, a garantia em geral dos equilíbrios biológicos, possibilidade de manutenção de áreas recreativas e de lazer. Daqui que as grandes questões que se levantam tenham a ver com a forma, os métodos, as soluções de organização do espaço, quanto a tipos de ocupação, espécies a utilizar, critérios de instalação, de tratamento e exploração (Loureiro, 1988). O presente estudo visa, para o concelho de Penamacor, os seguintes critérios: - Análise e sistematização das potencialidades e vocações das áreas florestais; - Estabelecimento dum plano de ordenamento florestal, com especial destaque para as espécies mais aconselhadas, técnicas de mobilização do solo e métodos de instalação dos povoamentos mais adequados; - Necessidade de resolução da questão dos fogos florestais, construção de vias de acesso, aceiros e limpezas de matos nos povoamentos florestais; - Elaborar quadros de fácil leitura relativamente às acções a desenvolver para cada situação típica. O presente trabalho é constituído por oito capítulos. O primeiro refere os objectivos a atingir com este estudo. O segundo caracteriza a área de intervenção, nomeadamente a população, actividades a que se dedica, as condições do meio mais duradouras e estáveis, como a Geomorfologia, Fisiografia e Climatologia, a rede viária e classificações ecológicas. No capítulo três descreve-se a metodologia adoptada. Por sua vez, no capítulo quarto, com base nas fichas de campo, ao se efectuar o agrupamento destas por situações típicas, procedeu-se à sua identificação e caracterização. No capítulo cinco caracterizaram-se as áreas florestais actuais existentes no Concelho, assim corno a ocorrência de fogos. No capítulo seis propõem- se acções a desenvolver para cada situação típica nas áreas florestais actuais. Realça-se no capítulo sete as acções a desenvolver nas áreas florestais potenciais e no capítulo oito refere-se a regulamentação e enquadramento das acções propostas.
O coberto florestal é uma das principais formas de utilização do solo, constituindo urna componente fundamental do ordenamento do território (Alves, 1986). A vegetação natural portuguesa tem sofrido profundas alterações por causa da intervenção secular humana - agricultura nem sempre bem conduzida, prática de pastoreio intensivo e de queimadas, desbarato de matas que existiram, introdução de diversas espécies exóticas - levando a que se recorra hoje à utilização de modelos de referência para caracterizar os sistemas ecológicos naturais, bem como definir as respectivas potencialidades (Gonçalves, 1991). Os incêndios florestais são um dos agentes de delapidação do património florestal nacional (Gaspar, 1990). Estes têm estado na última década a aumentar consideravelmente quer em número quer em área queimada Também o decréscimo populacional em extensas áreas conduziu a alterações importantes no ordenamento do território a nível regional. São cada vez mais importantes as funções de conservação e defesa do ambiente que as florestas possibilitam, assim corno a melhoria de condições dos balanços hidro1ógicos e defesas dos solos, a garantia em geral dos equilíbrios biológicos, possibilidade de manutenção de áreas recreativas e de lazer. Daqui que as grandes questões que se levantam tenham a ver com a forma, os métodos, as soluções de organização do espaço, quanto a tipos de ocupação, espécies a utilizar, critérios de instalação, de tratamento e exploração (Loureiro, 1988). O presente estudo visa, para o concelho de Penamacor, os seguintes critérios: - Análise e sistematização das potencialidades e vocações das áreas florestais; - Estabelecimento dum plano de ordenamento florestal, com especial destaque para as espécies mais aconselhadas, técnicas de mobilização do solo e métodos de instalação dos povoamentos mais adequados; - Necessidade de resolução da questão dos fogos florestais, construção de vias de acesso, aceiros e limpezas de matos nos povoamentos florestais; - Elaborar quadros de fácil leitura relativamente às acções a desenvolver para cada situação típica. O presente trabalho é constituído por oito capítulos. O primeiro refere os objectivos a atingir com este estudo. O segundo caracteriza a área de intervenção, nomeadamente a população, actividades a que se dedica, as condições do meio mais duradouras e estáveis, como a Geomorfologia, Fisiografia e Climatologia, a rede viária e classificações ecológicas. No capítulo três descreve-se a metodologia adoptada. Por sua vez, no capítulo quarto, com base nas fichas de campo, ao se efectuar o agrupamento destas por situações típicas, procedeu-se à sua identificação e caracterização. No capítulo cinco caracterizaram-se as áreas florestais actuais existentes no Concelho, assim corno a ocorrência de fogos. No capítulo seis propõem- se acções a desenvolver para cada situação típica nas áreas florestais actuais. Realça-se no capítulo sete as acções a desenvolver nas áreas florestais potenciais e no capítulo oito refere-se a regulamentação e enquadramento das acções propostas.
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