Gestão cinegética e estudo da dinâmica populacional da lebre (Lepus granatensis) e perdiz-vermelha (Alectoris rufa) na Zona de Caça Associativa de Santa Clara do Louredo
Mendonça, Miguel Filipe Gomes Ferreira
2007
Contribuição para o estudo de caracterização dos sistemas de exploração ovina nos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova : relatório das actividades no âmbito do projecto para o melhoramento da produção ovina da E.S.A.C.B / F.L.A.D
Type
report
Creator
Identifier
ANTUNES, Carlos Manuel Freire (1989) - Contribuição para o estudo de caracterização dos sistemas de exploração ovina nos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova : relatório das actividades no âmbito do projecto para o melhoramento da produção ovina da E.S.A.C.B / F.L.A.D. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Contribuição para o estudo de caracterização dos sistemas de exploração ovina nos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova : relatório das actividades no âmbito do projecto para o melhoramento da produção ovina da E.S.A.C.B / F.L.A.D
Contributor
Almeida, José Pedro Pestana Fragoso de
Date
2014-12-22T13:20:42Z
2014-12-22T13:20:42Z
1989
2014-12-22T13:20:42Z
1989
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-9856TFCPAN.
A área total de exploração possui uma elevada correlação com o efectivo. Os ovinos raramente são a única e exclusiva fonte de rendimento dos empresários. Outras actividades possuem um peso significativo, tais como: os cereais e a olivicultura. Quanto à forma de exploração da terra o tipo predominante é a forma mista, (arrendada, mais própria). Um dos grandes problemas da exploração ovina na região, trata-se da mão-de-obra. Para solucionar este problema, têm que se adoptar medidas de incentivo aos pastores, como por exemplo: criação de melhores condições de trabalho e melhoria da sua condição social. A instalação de pastagens semeadas não está muito vulgarizada entre os agricultores. A adubação das pastagens apenas é efectuada em casos esporádicos, isto possivelmente deve-se ao facto dos empresários pretenderem reduzir os encargos ao mínimo. A alimentação dos ovinos é efectuada com base em pastagens espontâneas; as culturas praticadas e alimentos comprados, destinam-se essencialmente á suplementação, em épocas críticas, Inverno e Verão, e durante a lactação. No período invernal recorre-se a cereais de inverno (ex: aveia, centeio); no Verão a fenos, milharadas, feijão-frade e tremocilha; durante a lactação o mais utilizado são os alimentos compostos. A raça que predomina na região é o Merino da Beira Baixa. O cruzamento não planeado, que se tem vindo a realizar, com exóticas, dentro das quais se destaca a Manchega, pode conduzir à perda de uma raça perfeitamente adaptada à região. Em termos de evolução dos efectivos, na maioria das explorações aumentou, prevalecendo para o futuro as prevenções deste aumento. Quanto a instalações, a maioria é antiga e pouco funcional. A construção de cercas necessita ser incrementada, como possível forma de superar os problemas de mão-de-obra. É necessário a criação de condições para o fabrico e cura do queijo. O objectivo principal das explorações é o leite. De entre os queijos tradicionais da região, o fabricado em maior percentagem de explorações é o queijo “Amarelo”, com um ren-dimento de 3 a 4 litros leite / kg queijo. Em termos sanitários, os cadáveres dos animais mortos, na maioria das explorações são dados aos cães, sem serem previamente cozidos. Não são prestados cuidados sanitários quando da compra de animais. Dentro das doenças infecciosas destacam-se pela sua incidência: A Peeira, Micoplasmose, Mamite Gangrenosa e Enterotoxémia. Em relação às parasitoses é de referir: A Cenurose, Estrongilos gastro intestinais e pulmonares, Oestriase, Quisto Hidatico e Fasciola Hepática. As medidas tomadas aquando do surgimento destas doenças, na maioria dos casos é a automedicação. Os cuidados higio-sanitários, com os borregos e após a remoção do estrume, são escassos e/ou carecem de eficácia.
A área total de exploração possui uma elevada correlação com o efectivo. Os ovinos raramente são a única e exclusiva fonte de rendimento dos empresários. Outras actividades possuem um peso significativo, tais como: os cereais e a olivicultura. Quanto à forma de exploração da terra o tipo predominante é a forma mista, (arrendada, mais própria). Um dos grandes problemas da exploração ovina na região, trata-se da mão-de-obra. Para solucionar este problema, têm que se adoptar medidas de incentivo aos pastores, como por exemplo: criação de melhores condições de trabalho e melhoria da sua condição social. A instalação de pastagens semeadas não está muito vulgarizada entre os agricultores. A adubação das pastagens apenas é efectuada em casos esporádicos, isto possivelmente deve-se ao facto dos empresários pretenderem reduzir os encargos ao mínimo. A alimentação dos ovinos é efectuada com base em pastagens espontâneas; as culturas praticadas e alimentos comprados, destinam-se essencialmente á suplementação, em épocas críticas, Inverno e Verão, e durante a lactação. No período invernal recorre-se a cereais de inverno (ex: aveia, centeio); no Verão a fenos, milharadas, feijão-frade e tremocilha; durante a lactação o mais utilizado são os alimentos compostos. A raça que predomina na região é o Merino da Beira Baixa. O cruzamento não planeado, que se tem vindo a realizar, com exóticas, dentro das quais se destaca a Manchega, pode conduzir à perda de uma raça perfeitamente adaptada à região. Em termos de evolução dos efectivos, na maioria das explorações aumentou, prevalecendo para o futuro as prevenções deste aumento. Quanto a instalações, a maioria é antiga e pouco funcional. A construção de cercas necessita ser incrementada, como possível forma de superar os problemas de mão-de-obra. É necessário a criação de condições para o fabrico e cura do queijo. O objectivo principal das explorações é o leite. De entre os queijos tradicionais da região, o fabricado em maior percentagem de explorações é o queijo “Amarelo”, com um ren-dimento de 3 a 4 litros leite / kg queijo. Em termos sanitários, os cadáveres dos animais mortos, na maioria das explorações são dados aos cães, sem serem previamente cozidos. Não são prestados cuidados sanitários quando da compra de animais. Dentro das doenças infecciosas destacam-se pela sua incidência: A Peeira, Micoplasmose, Mamite Gangrenosa e Enterotoxémia. Em relação às parasitoses é de referir: A Cenurose, Estrongilos gastro intestinais e pulmonares, Oestriase, Quisto Hidatico e Fasciola Hepática. As medidas tomadas aquando do surgimento destas doenças, na maioria dos casos é a automedicação. Os cuidados higio-sanitários, com os borregos e após a remoção do estrume, são escassos e/ou carecem de eficácia.
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