Caracterização de uma cabrada de raça Charnequeira : parâmetros produtivos : parâmetros reprodutivos
Type
report
Identifier
LOPES, Pedro Mário dos Santos Dias (1988) - Caracterização de uma cabrada de raça Charnequeira : parâmetros produtivos : parâmetros reprodutivos. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Caracterização de uma cabrada de raça Charnequeira : parâmetros produtivos : parâmetros reprodutivos
Contributor
Andrade, Carlos de Sousa Coutinho Rebello de
Date
2014-12-23T22:01:04Z
2014-12-23T22:01:04Z
1988
2014-12-23T22:01:04Z
1988
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-8774TFCPAN.
A cabra e a ovelha, como animais produtores de carne e leite, não se estenderam a todo o mundo, mantendo-se um número importante nas zonas cujos pastos não são aptos para outro tipo de animais. Desenvolveram-se sobre pastos pobres em condições de meio ambiente difíceis. Graças à sua rusticidade conseguiram sobreviver produzindo uma certa rentabilidade económica. Podemos afirmar que tanta a ovelha como a cabra constituem uma base produtiva, tanto de carne como de leite, onde nenhuma outra espécie se podia desenvolver e produzir. A posição de recurso que se pode atribuir aos ovinos e caprinos, é dependente dos factores alheios à sua própria característica produtiva. A cabra foi e é uma espécie pecuária com interesse produtivo, devido fundamentalmente a sua rusticidade, derivada das suas características de pequeno ruminante e das produções que lhe são próprias. De algum tempo para cá, a exploração caprina tem vindo a decrescer dentro do complexo agro-pecuário da Beira Interior, deixando por si só grandes áreas improdutivas, cujo aproveitamento apenas é possível com a raça caprina adaptada às características da Região. O decréscimo resultou da introdução de raças exóticas no efectivo caprino do Região, com a mira de um fácil aumento de produção. Na verdade assim não aconteceu e à medida que se aumentou a dominância da raça exótica através de cruzamentos com o raça autóctone, mantendo o sistema de exploração (extensivo), dadas as condições desfavoráveis para o desenvolvimento destas novas raças, levou a que os produtores deixassem de acreditar e abandonassem uma actividade capaz de utilizar as chamadas zonas marginais. A introdução de raças exóticas deveu-se ao desconhecimento do valor genético das nossas raças nacionais e do seu verdadeiro potencial produtivo, razão pela qual se realizou este trabalho de forma a contribuir para a avaliação da raça Charnequeira no seu sistema tradicional de exploração.
A cabra e a ovelha, como animais produtores de carne e leite, não se estenderam a todo o mundo, mantendo-se um número importante nas zonas cujos pastos não são aptos para outro tipo de animais. Desenvolveram-se sobre pastos pobres em condições de meio ambiente difíceis. Graças à sua rusticidade conseguiram sobreviver produzindo uma certa rentabilidade económica. Podemos afirmar que tanta a ovelha como a cabra constituem uma base produtiva, tanto de carne como de leite, onde nenhuma outra espécie se podia desenvolver e produzir. A posição de recurso que se pode atribuir aos ovinos e caprinos, é dependente dos factores alheios à sua própria característica produtiva. A cabra foi e é uma espécie pecuária com interesse produtivo, devido fundamentalmente a sua rusticidade, derivada das suas características de pequeno ruminante e das produções que lhe são próprias. De algum tempo para cá, a exploração caprina tem vindo a decrescer dentro do complexo agro-pecuário da Beira Interior, deixando por si só grandes áreas improdutivas, cujo aproveitamento apenas é possível com a raça caprina adaptada às características da Região. O decréscimo resultou da introdução de raças exóticas no efectivo caprino do Região, com a mira de um fácil aumento de produção. Na verdade assim não aconteceu e à medida que se aumentou a dominância da raça exótica através de cruzamentos com o raça autóctone, mantendo o sistema de exploração (extensivo), dadas as condições desfavoráveis para o desenvolvimento destas novas raças, levou a que os produtores deixassem de acreditar e abandonassem uma actividade capaz de utilizar as chamadas zonas marginais. A introdução de raças exóticas deveu-se ao desconhecimento do valor genético das nossas raças nacionais e do seu verdadeiro potencial produtivo, razão pela qual se realizou este trabalho de forma a contribuir para a avaliação da raça Charnequeira no seu sistema tradicional de exploração.
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