Valor produtivo da silagem do resíduo de feijão frade no crescimento e engorda de borregos comparativamente ao feno de aveia x ervilhaca
Type
report
Creator
Identifier
AFONSO, Emília Maria Fernandes (1991) - Valor produtivo da silagem do resíduo de feijão frade no crescimento e engorda de borregos comparativamente ao feno de aveia x ervilhaca. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Valor produtivo da silagem do resíduo de feijão frade no crescimento e engorda de borregos comparativamente ao feno de aveia x ervilhaca
Contributor
Tendinha, Isabel Maria Viseu Fernandes
Date
2014-12-24T00:36:28Z
2014-12-24T00:36:28Z
1991
2014-12-24T00:36:28Z
1991
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-12752TFCPAN.
Foi nossa intenção com o presente trabalho, comparar as ingestões de matéria seca e os ganhos médios diários obtidos com dietas à base de feno de aveia x ervilhaca e silagem do resíduo de feijão-frade. Passamos de seguida a apresentar algumas considerações do trabalho experimental realizado: As ingestões de MS do feno e da silagem apenas apresentaram diferenças significativas (P<0,05) no nível de suplementação mais alto, havendo neste caso vantagem para o feno. As ingestões de PB, MSD e NDF foram significativamente diferentes P<0,001) entre o feno e a silagem, atendendo a que as forragens possuíam diferente valor nutritivo. Assim, as ingestões de PB e MSD foram superiores para a silagem, contrariamente à ingestão de NDF que se revelou superior para o feno. O aumento do fornecimento de concentrado, levou a decréscimos significativos na ingestão das forragens, sobretudo no caso da silagem. No consumo de concentrado, encontramos diferenças (P<0,001) entre os dois níveis de sup1ementação e também entre os tratamentos S2 e F2, apresentando o feno maior consumo. O mesmo aconteceu com as dietas totais de silagem + concentrado e feno + concentrado embora a ingestão total de PB tenha sido dentro do mesmo nível de concentrado, significativamente superior nas dietas com silagem. O aumento do nível de suplementação, originou uma maior ingestão de MS. Nos pesos vivos finais, apenas se verificaram diferen¬ças significativas (P<0,05) entre os tratamentos com 1% e 2% do concentrado, tendo-se obtido pesas mais elevados com mais concentrado. Relativamente aos GMD, as diferenças entre tratamentos para além de dependerem do nível de suplementação, dependeram também do tipo de forragem: os acréscimos de peso vivo foram significativamente diferentes (P<0,001) entre os quatro tratamentos, sendo, dentro do mesmo nível de suplementação superiores para as dietas à base de silagem. O aumento de administração de concentrado levou a uma melhoria significativa nos GMD. Findo este trabalho, talvez possamos considerar que as dietas à base de silagem do resíduo de feijão-frade em relação às dietas à base do feno de aveia x ervilhaca, revelaram-se mais adequadas para o crescimento e engorda de borregos, uma vez que proporcionaram melhores GMD. Um aspecto que pensamos também ser importante focar, é que com a menor quantidade de concentrado (nível de 1% do PV) os GMD foram bastante superiores para a silagem, o que se poderá tornar bastante relevante, se tornarmos em consideração o elevado custo dos concentrados comerciais. No entanto, para as nossas condições edafo-climáticas, a utilização do resíduo de feijão-frade como cultura forrageira poderá apresentar algumas desvantagens, se atendermos à sua baixa produção de matéria seca por hectare. Somos da opinião, que estas desvantagens poderão ser minoradas através da utilização de variedades mais produtivas, adequando as datas de sementeira a épocas de melhor disponibilidade hídrica
Foi nossa intenção com o presente trabalho, comparar as ingestões de matéria seca e os ganhos médios diários obtidos com dietas à base de feno de aveia x ervilhaca e silagem do resíduo de feijão-frade. Passamos de seguida a apresentar algumas considerações do trabalho experimental realizado: As ingestões de MS do feno e da silagem apenas apresentaram diferenças significativas (P<0,05) no nível de suplementação mais alto, havendo neste caso vantagem para o feno. As ingestões de PB, MSD e NDF foram significativamente diferentes P<0,001) entre o feno e a silagem, atendendo a que as forragens possuíam diferente valor nutritivo. Assim, as ingestões de PB e MSD foram superiores para a silagem, contrariamente à ingestão de NDF que se revelou superior para o feno. O aumento do fornecimento de concentrado, levou a decréscimos significativos na ingestão das forragens, sobretudo no caso da silagem. No consumo de concentrado, encontramos diferenças (P<0,001) entre os dois níveis de sup1ementação e também entre os tratamentos S2 e F2, apresentando o feno maior consumo. O mesmo aconteceu com as dietas totais de silagem + concentrado e feno + concentrado embora a ingestão total de PB tenha sido dentro do mesmo nível de concentrado, significativamente superior nas dietas com silagem. O aumento do nível de suplementação, originou uma maior ingestão de MS. Nos pesos vivos finais, apenas se verificaram diferen¬ças significativas (P<0,05) entre os tratamentos com 1% e 2% do concentrado, tendo-se obtido pesas mais elevados com mais concentrado. Relativamente aos GMD, as diferenças entre tratamentos para além de dependerem do nível de suplementação, dependeram também do tipo de forragem: os acréscimos de peso vivo foram significativamente diferentes (P<0,001) entre os quatro tratamentos, sendo, dentro do mesmo nível de suplementação superiores para as dietas à base de silagem. O aumento de administração de concentrado levou a uma melhoria significativa nos GMD. Findo este trabalho, talvez possamos considerar que as dietas à base de silagem do resíduo de feijão-frade em relação às dietas à base do feno de aveia x ervilhaca, revelaram-se mais adequadas para o crescimento e engorda de borregos, uma vez que proporcionaram melhores GMD. Um aspecto que pensamos também ser importante focar, é que com a menor quantidade de concentrado (nível de 1% do PV) os GMD foram bastante superiores para a silagem, o que se poderá tornar bastante relevante, se tornarmos em consideração o elevado custo dos concentrados comerciais. No entanto, para as nossas condições edafo-climáticas, a utilização do resíduo de feijão-frade como cultura forrageira poderá apresentar algumas desvantagens, se atendermos à sua baixa produção de matéria seca por hectare. Somos da opinião, que estas desvantagens poderão ser minoradas através da utilização de variedades mais produtivas, adequando as datas de sementeira a épocas de melhor disponibilidade hídrica
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