Indução e sincronização de cios em ovinos da raça Merino da Beira Baixa
Type
report
Creator
Identifier
GREGÓRIO, Ana Cristina Micaelo (1993) - Indução e sincronização de cios em ovinos da raça Merino da Beira Baixa. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Indução e sincronização de cios em ovinos da raça Merino da Beira Baixa
Contributor
Andrade, Vergílio António Pinto de
Rodrigues, João Pedro Várzea
Rodrigues, João Pedro Várzea
Date
2014-12-24T00:41:43Z
2014-12-24T00:41:43Z
1993
2014-12-24T00:41:43Z
1993
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-13519TFCPAN.
Este estudo foi realizado no efectivo ovino pertencente à E.S.A.C.B. durante o ano de 1992/93. Foram constituídos 3 grupos de estudo com 31, 20 e 34 animais no 1°, 2° e 3° grupos, respectivamente. Estes foram sujeitos a diferentes tratamentos. Ao grupol (G1) aplicaram-se esponjas intravaginais impregnadas em FGA (Chronogest) associadas ao PMSG; ao grupo 2 (G2) aplicou-se implantes de melatonina Regulin + esponjas intravaginais impregnadas em FGA (Chronogest) associadas a PMSG; o grupo 3 (G3) constituía a testemunha. O período de experimentação decorreu na época de menor actividade reprodutiva (Primavera). Todos os animais foram beneficiados por monta natural, tendo os animais do G3 um período alargado de cobrições. Os partos tiveram início em Setembro. Este ensaio teve como objectivos principais a comparação dos tratamentos em termos de controlo da actividade ovárica, concentração de partos e por fim a produtividade da exploração. Nos resultados obtidos no nosso ensaio não se verificaram diferenças significativas entre grupos nos parâmetros taxa de fertilidade aparente (TFA) (77,4%, 65,0% e 82,4%), taxa de fecundidade (TFec) (93,5%, 85,0% e 82,4%), produtividade ponderal aos 40 dias (8,0, 6,6 e 8,1 kg), aos 60 dias (9,4, 8,3 e 10,0 kg), na produtividade numérica aos 40 dias (87,1%, 80,0% e 82,4%), aos 60 dias (83,4%, 80,0% e 82,4%) e no sexo dos borregos (42,9%, 50,0% e 50,0%); observam-se diferenças significativas entre grupos nos parâmetros taxa de prolificidade (TP) (120,8%, 130,8% vs 100,0%), no peso ao nascimento (2,7, 2,7 vs 3,3 kg), no peso aos 45 dias (G2 (8,2) kg vs G3 (9,9) kg não se verificando diferenças entre estes e o G1) e aos 60 dias (G2 (11,9 (kg) vs G3 (10,3 não se verificando diferenças entre estes e o G1 (12,2 kg). Obtivemos uma sobrevivência ao parto de 100% no G3, 96,6% e 94,1% no G1 e G2 respectivamente. A sobrevivência ao desmame foi de 100% no G3 e de 92,9% e 100% nos G1 e G2 respectivamente. Todos os valores obtidas neste ensaio são inferiores aos obtidos em anos anteriores no mesmo efectivo. Verificou-se que a associação de tratamentos (melatonina+FGA+PMSG) só é favorável em termos de taxa de prolificidade não se justificando a sua utilização em termos de produtividade ponderal e produtividade numérica.
Este estudo foi realizado no efectivo ovino pertencente à E.S.A.C.B. durante o ano de 1992/93. Foram constituídos 3 grupos de estudo com 31, 20 e 34 animais no 1°, 2° e 3° grupos, respectivamente. Estes foram sujeitos a diferentes tratamentos. Ao grupol (G1) aplicaram-se esponjas intravaginais impregnadas em FGA (Chronogest) associadas ao PMSG; ao grupo 2 (G2) aplicou-se implantes de melatonina Regulin + esponjas intravaginais impregnadas em FGA (Chronogest) associadas a PMSG; o grupo 3 (G3) constituía a testemunha. O período de experimentação decorreu na época de menor actividade reprodutiva (Primavera). Todos os animais foram beneficiados por monta natural, tendo os animais do G3 um período alargado de cobrições. Os partos tiveram início em Setembro. Este ensaio teve como objectivos principais a comparação dos tratamentos em termos de controlo da actividade ovárica, concentração de partos e por fim a produtividade da exploração. Nos resultados obtidos no nosso ensaio não se verificaram diferenças significativas entre grupos nos parâmetros taxa de fertilidade aparente (TFA) (77,4%, 65,0% e 82,4%), taxa de fecundidade (TFec) (93,5%, 85,0% e 82,4%), produtividade ponderal aos 40 dias (8,0, 6,6 e 8,1 kg), aos 60 dias (9,4, 8,3 e 10,0 kg), na produtividade numérica aos 40 dias (87,1%, 80,0% e 82,4%), aos 60 dias (83,4%, 80,0% e 82,4%) e no sexo dos borregos (42,9%, 50,0% e 50,0%); observam-se diferenças significativas entre grupos nos parâmetros taxa de prolificidade (TP) (120,8%, 130,8% vs 100,0%), no peso ao nascimento (2,7, 2,7 vs 3,3 kg), no peso aos 45 dias (G2 (8,2) kg vs G3 (9,9) kg não se verificando diferenças entre estes e o G1) e aos 60 dias (G2 (11,9 (kg) vs G3 (10,3 não se verificando diferenças entre estes e o G1 (12,2 kg). Obtivemos uma sobrevivência ao parto de 100% no G3, 96,6% e 94,1% no G1 e G2 respectivamente. A sobrevivência ao desmame foi de 100% no G3 e de 92,9% e 100% nos G1 e G2 respectivamente. Todos os valores obtidas neste ensaio são inferiores aos obtidos em anos anteriores no mesmo efectivo. Verificou-se que a associação de tratamentos (melatonina+FGA+PMSG) só é favorável em termos de taxa de prolificidade não se justificando a sua utilização em termos de produtividade ponderal e produtividade numérica.
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