Utilização de herbicida ALLY no controlo da invasão da Floresta de Laurissilva dos Açores por Clethra arborea
Type
report
Creator
Identifier
SILVA, Carlos Manuel Neves( 2007) - Utilização de herbicida ALLY no controla da invasão da Floresta Laurissilva dos Açores por Clethra arborea. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia Florestal.
Title
Utilização de herbicida ALLY no controlo da invasão da Floresta de Laurissilva dos Açores por Clethra arborea
Contributor
Luz, João Pedro Martins da
Teodósio, Joaquim Manuel Dias
Teodósio, Joaquim Manuel Dias
Subject
Herbicida
Laurissilva
Priolo
Açores
Laurissilva
Priolo
Açores
Date
2015-01-19T17:41:35Z
2015-01-19T17:41:35Z
2007
2015-01-19T17:41:35Z
2007
Format
application/pdf
Description
Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia Florestal.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-25775TFCPF.
O Priolo (Pyrrhula muriria Godman) é uma espécie de ave endémica da ilha de S. Miguel, arquipélago dos Açores e estando a sua população reduzida a cerca de 400 indivíduos. É uma das aves mais raras do Mundo e é uma espécie protegida incluída na lista de espécies “globalmente ameaçadas na Europa”. O Priolo está confinado à vegetação existe vegetação natural (floresta de laurissilva), sendo que actualmente esta floresta está bastante degradada por espécies exóticas invasoras. A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves é promotora de um projecto LIFE que visa a conservação da espécie, através da recuperação do seu habitat com recurso ao controlo químico de espécies invasoras. O sucesso na eliminação de Clethra arborea e Hedychium gardnerianum e o seu impacto na vegetação natural foram monitorizados através da instalação de 6 parcelas quadradas de 100m2 instaladas em 2007. Em Cletra, o herbicida ALLY® teve uma eficácia de 89% sendo que a mortalidade varia em função do perímetro basal dos indivíduos. Apuramos que, 2 anos após o controlo químico, a probabilidade de rebentamento é de 13,6% e que este varia em função da altitude. Apenas 3% das Cletras regeneraram após o controlo químico. A erradicação de Conteira foi de 98% com recurso ao mesmo herbicida. O impacto da intervenção na vegetação nativa é mínimo, tendo-se verificado uma redução de 1% na sua densidade. A gestão de habitat apresenta resultados positivos com elevadas taxas de controlo nas espécies exóticas e impacto reduzido nas espécies nativas.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-25775TFCPF.
O Priolo (Pyrrhula muriria Godman) é uma espécie de ave endémica da ilha de S. Miguel, arquipélago dos Açores e estando a sua população reduzida a cerca de 400 indivíduos. É uma das aves mais raras do Mundo e é uma espécie protegida incluída na lista de espécies “globalmente ameaçadas na Europa”. O Priolo está confinado à vegetação existe vegetação natural (floresta de laurissilva), sendo que actualmente esta floresta está bastante degradada por espécies exóticas invasoras. A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves é promotora de um projecto LIFE que visa a conservação da espécie, através da recuperação do seu habitat com recurso ao controlo químico de espécies invasoras. O sucesso na eliminação de Clethra arborea e Hedychium gardnerianum e o seu impacto na vegetação natural foram monitorizados através da instalação de 6 parcelas quadradas de 100m2 instaladas em 2007. Em Cletra, o herbicida ALLY® teve uma eficácia de 89% sendo que a mortalidade varia em função do perímetro basal dos indivíduos. Apuramos que, 2 anos após o controlo químico, a probabilidade de rebentamento é de 13,6% e que este varia em função da altitude. Apenas 3% das Cletras regeneraram após o controlo químico. A erradicação de Conteira foi de 98% com recurso ao mesmo herbicida. O impacto da intervenção na vegetação nativa é mínimo, tendo-se verificado uma redução de 1% na sua densidade. A gestão de habitat apresenta resultados positivos com elevadas taxas de controlo nas espécies exóticas e impacto reduzido nas espécies nativas.
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