Utilização da casca de ovo na adsorção de cobre presente em soluções aquosas
Type
report
Creator
Publisher
Identifier
SOARES, Marvin Augusto Santos (2020) - Utilização da casca de ovo na adsorção de cobre presente em soluções aquosas. Castelo Branco : IPCB. ESA. 1 CD- ROM. Relatório do Trabalho de Fim de Curso em Biotecnologia Alimentar.
Title
Utilização da casca de ovo na adsorção de cobre presente em soluções aquosas
Contributor
Santos, Maria da Conceição Mesquita dos
Subject
Adsorção
Soluções aquosas
Cobre
Casca de ovo
Soluções aquosas
Cobre
Casca de ovo
Date
2021-06-22T10:26:36Z
2021-06-22T10:26:36Z
2020
2021-06-22T10:26:36Z
2020
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-29413TFCBA.
O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da potencial de utilização de um resíduo de baixo custo como adsorvente para remover cobre de soluções aquosas, procurando contribuir para o desenvolvimento de tecnologias que quando comparadas com os processos tradicionais de remoção de metais pesados de águas residuais (precipitação, eletrólise, permuta iónica, osmose inversa, adsorção) sejam mais baratas, mas que garantam igualmente um desempenho ambiental e contribuam para a gestão sustentável de águas e resíduos. O material utilizado foi a casca de ovo, obtida num estabelecimento de restauração. Assim foram realizados ensaios de adsorção à escala laboratorial, onde foram avaliados os seguintes parâmetros (i) efeito do pH do meio, (ii) efeito da massa de material adsorvente, (iii) efeito da concentração inicial de Cu2+ e (iv) tempo de contacto. Os resultados obtidos evidenciaram que o resíduo tem boa capacidade para remoção do cobre de soluções aquosas quando o pH é controlado quando o pH é controlado num intervalo de valores entre 4,0 e 8,0. A percentagem de remoção do metal, para as diferentes concentrações iniciais de cobre, esteve sempre acima dos 90% para todos os tempos de contacto, observando-se uma tendência para essa percentagem de remoção aumentar à medida que aumentou a concentração inicial de cobre até valores de 50 mg/L. Constatámos que a quantidade de cobre adsorvida por grama de casca ovo aumentou com a concentração inicial de cobre, embora não de forma linear e que a concentração final de cobre diminui, para todas as concentrações iniciais ensaiadas, significativamente ao fim de duas horas de contacto, não se observando grandes variações nessa concentração para os outros tempos de contacto. Os resultados também evidenciaram que o aumento da dose de adsorvente não se traduziu num aumento significativo da percentagem de remoção de cobre, que variou entre 97,6% e 98,7%.
O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da potencial de utilização de um resíduo de baixo custo como adsorvente para remover cobre de soluções aquosas, procurando contribuir para o desenvolvimento de tecnologias que quando comparadas com os processos tradicionais de remoção de metais pesados de águas residuais (precipitação, eletrólise, permuta iónica, osmose inversa, adsorção) sejam mais baratas, mas que garantam igualmente um desempenho ambiental e contribuam para a gestão sustentável de águas e resíduos. O material utilizado foi a casca de ovo, obtida num estabelecimento de restauração. Assim foram realizados ensaios de adsorção à escala laboratorial, onde foram avaliados os seguintes parâmetros (i) efeito do pH do meio, (ii) efeito da massa de material adsorvente, (iii) efeito da concentração inicial de Cu2+ e (iv) tempo de contacto. Os resultados obtidos evidenciaram que o resíduo tem boa capacidade para remoção do cobre de soluções aquosas quando o pH é controlado quando o pH é controlado num intervalo de valores entre 4,0 e 8,0. A percentagem de remoção do metal, para as diferentes concentrações iniciais de cobre, esteve sempre acima dos 90% para todos os tempos de contacto, observando-se uma tendência para essa percentagem de remoção aumentar à medida que aumentou a concentração inicial de cobre até valores de 50 mg/L. Constatámos que a quantidade de cobre adsorvida por grama de casca ovo aumentou com a concentração inicial de cobre, embora não de forma linear e que a concentração final de cobre diminui, para todas as concentrações iniciais ensaiadas, significativamente ao fim de duas horas de contacto, não se observando grandes variações nessa concentração para os outros tempos de contacto. Os resultados também evidenciaram que o aumento da dose de adsorvente não se traduziu num aumento significativo da percentagem de remoção de cobre, que variou entre 97,6% e 98,7%.
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http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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