Estado nutricional e consumo de hortofrutícolas de crianças do 1º ciclo do ensino básico do meio rural e do meio urbano
Type
report
Creator
Publisher
Identifier
SANTOS, Sílvia Patrícia Paulos (2013) - Estado nutricional e consumo de hortofrutícolas de crianças do 1º ciclo do ensino básico do meio rural e do meio urbano. Castelo Branco : IPCB. ESA. 1 CD- ROM. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar.
Title
Estado nutricional e consumo de hortofrutícolas de crianças do 1º ciclo do ensino básico do meio rural e do meio urbano
Contributor
João, Dina Raquel Fernandes
Subject
Estado nutricional
Crianças
Meio rural
Meio urbano
Consumo de hortofrutícolas
Crianças
Meio rural
Meio urbano
Consumo de hortofrutícolas
Date
2014-10-23T17:17:47Z
2014-10-23T17:17:47Z
2013
2014-10-23T17:17:47Z
2013
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-28230TFCNHQA.
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, a obesidade infantil é um dos mais sérios desafios de saúde pública do século XXI. Atualmente, a obesidade é a doença pediátrica mais comum a nível mundial, sendo que mais de 60% das crianças obesas serão adultos obesos, reduzindo a média da idade do aparecimento de doenças não transmissíveis, o que acarreta uma diminuição da qualidade de vida e rendimento, com fortes consequências a nível da saúde e da economia. Estudos revelam que uma alimentação com consumo frequente de hortofrutícolas reduz o risco de ganho de peso e obesidade a longo prazo. Outros trabalhos mostram que o elevado estatuto socioeconómico e o nível de escolaridade dos pais estão relacionados com uma alimentação mais equilibrada, nomeadamente com o maior consumo de hortofrutícolas. Objetivos: Avaliar o estado nutricional de crianças do 1º ciclo de uma escola inserida no meio rural e de outra do meio urbano, avaliar o consumo de hortofrutícolas e avaliar a relação entre o estado nutricional e o consumo de hortofrutícolas. Métodos: Foram avaliadas 256 crianças nos dois meios, 132 do meio rural e 124 do meio urbano, tendo sido recolhidos dados antropométricos (peso e estatura), dados relativos aos hábitos alimentares, nomeadamente ao consumo de hortofrutícolas, e dados relativos à escolaridade e situação profissional dos pais. A partir do peso e da estatura, calculou-se o Índice de Massa Corporal. Foi avaliado o estado nutricional das crianças, de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (2007). A caraterização dos hábitos alimentares foi feita através de um questionário de frequência alimentar dirigido aos encarregados de educação e, foram desenvolvidas ações de educação alimentar junto das crianças com o intuito de transmitir conhecimentos e levar à prática de uma alimentação mais saudável. Resultados: Os dois meios apresentaram uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade (meio rural 46%; meio urbano; 42%). Existe um baixo consumo de hortofrutícolas nos dois meios, sendo o consumo diário de hortícolas no meio rural de 4,7%, muito semelhante à percentagem que apresenta o meio urbano (5,5%). O consumo de fruta é também insuficiente, sendo que no meio rural 10% das crianças comem fruta mais que uma vez por dia e no meio urbano esta percentagem é de 9,2%. Não houve relação entre o estado nutricional das crianças e o consumo de hortofrutícolas das mesmas. Não houve também relação entre o consumo de hortofrutícolas e a escolaridade dos pais ou com a situação laboral dos mesmos. Conclusão: Os dois grupos em estudo tiveram resultados semelhantes, em termos de consumo de hortofrutícolas e de estado nutricional das crianças. A percentagem de excesso de peso da amostra é superior às percentagens de outros estudos de prevalência realizados a nível nacional. São as crianças de meio rural que apresentam maior percentagem de excesso de peso e obesidade, embora os valores sejam muito próximos nos dois grupos. A amostra em estudo apresenta um baixo consumo de produtos hortofrutícolas. A ingestão de produtos hortícolas e fruta é, assim, deficitária, relativamente aos objetivos preconizados pela Roda dos Alimentos.
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, a obesidade infantil é um dos mais sérios desafios de saúde pública do século XXI. Atualmente, a obesidade é a doença pediátrica mais comum a nível mundial, sendo que mais de 60% das crianças obesas serão adultos obesos, reduzindo a média da idade do aparecimento de doenças não transmissíveis, o que acarreta uma diminuição da qualidade de vida e rendimento, com fortes consequências a nível da saúde e da economia. Estudos revelam que uma alimentação com consumo frequente de hortofrutícolas reduz o risco de ganho de peso e obesidade a longo prazo. Outros trabalhos mostram que o elevado estatuto socioeconómico e o nível de escolaridade dos pais estão relacionados com uma alimentação mais equilibrada, nomeadamente com o maior consumo de hortofrutícolas. Objetivos: Avaliar o estado nutricional de crianças do 1º ciclo de uma escola inserida no meio rural e de outra do meio urbano, avaliar o consumo de hortofrutícolas e avaliar a relação entre o estado nutricional e o consumo de hortofrutícolas. Métodos: Foram avaliadas 256 crianças nos dois meios, 132 do meio rural e 124 do meio urbano, tendo sido recolhidos dados antropométricos (peso e estatura), dados relativos aos hábitos alimentares, nomeadamente ao consumo de hortofrutícolas, e dados relativos à escolaridade e situação profissional dos pais. A partir do peso e da estatura, calculou-se o Índice de Massa Corporal. Foi avaliado o estado nutricional das crianças, de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (2007). A caraterização dos hábitos alimentares foi feita através de um questionário de frequência alimentar dirigido aos encarregados de educação e, foram desenvolvidas ações de educação alimentar junto das crianças com o intuito de transmitir conhecimentos e levar à prática de uma alimentação mais saudável. Resultados: Os dois meios apresentaram uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade (meio rural 46%; meio urbano; 42%). Existe um baixo consumo de hortofrutícolas nos dois meios, sendo o consumo diário de hortícolas no meio rural de 4,7%, muito semelhante à percentagem que apresenta o meio urbano (5,5%). O consumo de fruta é também insuficiente, sendo que no meio rural 10% das crianças comem fruta mais que uma vez por dia e no meio urbano esta percentagem é de 9,2%. Não houve relação entre o estado nutricional das crianças e o consumo de hortofrutícolas das mesmas. Não houve também relação entre o consumo de hortofrutícolas e a escolaridade dos pais ou com a situação laboral dos mesmos. Conclusão: Os dois grupos em estudo tiveram resultados semelhantes, em termos de consumo de hortofrutícolas e de estado nutricional das crianças. A percentagem de excesso de peso da amostra é superior às percentagens de outros estudos de prevalência realizados a nível nacional. São as crianças de meio rural que apresentam maior percentagem de excesso de peso e obesidade, embora os valores sejam muito próximos nos dois grupos. A amostra em estudo apresenta um baixo consumo de produtos hortofrutícolas. A ingestão de produtos hortícolas e fruta é, assim, deficitária, relativamente aos objetivos preconizados pela Roda dos Alimentos.
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