Type
doctoralThesis
Publisher
Identifier
GONÇALVES, José Carlos Dias Duarte (1998) - Micropropagação de castanheiro : estudo das fases de enraizamento e aclimatização. Lisboa : UTL. ISA. 269. Tese de Doutoramento.
101029128
Title
Micropropagação de castanheiro : estudo das fases de enraizamento e aclimatização
Subject
Aclimatização
Castanheiro
Fotossíntese
Luz
Micropropagação
Rizogénese
Castanheiro
Fotossíntese
Luz
Micropropagação
Rizogénese
Date
2011-12-16T12:55:15Z
2011-12-16T12:55:15Z
1998
2011-12-16T12:55:15Z
1998
Description
Este trabalho teve como objectivos definir um tratamento de rizogénese e avaliar os efeitos da disponibilidade luminosa durante a aclimatização, no sentido de maximizar a sobrevivência e desempenho das microplantas após o transplante.
Estudaram-se dois métodos de indução rizogénica associados a dois métodos de expressão e desenvolvimento radicular. O escudo anatómico revelou que as raízes formadas ex vitro apresentavam um sistema vascular mais organizado e melhores conexões vasculares, o que permitiu uma elevada taxa de sobrevivência na aclimatização. A relação entre concentrações de auxinas e actividade peroxidásica no processo de indução radicular são discutidas, bem como o papel das diferentes auxinas endógenas e exógenas.
A análise de crescimento, anatomia foliar, controlo na perda de água, fotossíntese e metabolismo do carbono foram investigados em plantas de castanheiro micropropagadas com raízes in vitro e ex vitro e aclimatizadas sob dois níveis de irradiância. O nível de irradiância mais elevado, combinado com as plantas com raízes ex vitro, permitiu um crescimento mais vigoroso, expresso pelo incremento na biomassa total, taxa de crescimento relativo, taxa líquida de assimilação e área foliar. A aclimatização provocou modificação nas características foliares e as novas folhas formadas apresentaram mesófilo mais diferenciado, mais tecidos vasculares e de suporte nas nervuras principais, reduzida frequência estomática e melhor controlo na perda de água.
A concentração de pigmentos fotossintéticos foi mais elevada nas plantas aclimatizadas sob menor irradiância, mas com uma razão clorofila a/b menor quando comparadas com as plantas aclimatizadas sob maior irradiância. Estas, apresentaram acréscimos na taxa de fotossíntese aparente e capacidade fotossintética, melhor rendimento quântico e mais baixo ponto de compensação para a luz. As concentrações de hidratos de carbono solúveis, amido e proteínas foram mais elevadas nas plantas enraizadas ex vitro e aclimatizadas sob maior irradiância, o que revela uma normal capacidade fotoautotrófica para posterior crescimento no campo.
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openAccess
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por
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