Educação para a saúde nas universidades séniores: o papel das escolas de saúde: colaboração intergeracional
Type
conferenceObject
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Identifier
GASPAR, Ana; PINHEIRA, Vítor (2012) – Educação para a saúde nas universidades séniores:o papel das escolas de saúde: colaboração intergeracional. In Congresso Internacional Luso-Espanhol sobre Envelhecimento Positivo e Solidariedade Intergeracional, 8, Castelo Branco, 18-20 de Outubro. Poster.
Title
Educação para a saúde nas universidades séniores: o papel das escolas de saúde: colaboração intergeracional
Subject
Universidade sénior
Educação para a saúde
Actividade física
Fisioterapia
Educação para a saúde
Actividade física
Fisioterapia
Date
2012-11-08T11:42:11Z
2012-11-08T11:42:11Z
2012-10
2012-11-08T11:42:11Z
2012-10
Description
Introdução: A população sénior apresenta maior risco de desenvolver determinadas condições clínicas(1, 2), pelo que é essencial o desenvolvimento de actividades no âmbito da educação em saúde, dando ênfase à sensibilização para a minimização de comportamentos de risco e promoção de um estilo de vida saudável associados à transmissão de conhecimentos relacionados com a saúde. As Escolas Superiores de Saúde, como formadoras de futuros profissionais de saúde, devem integrar-se na comunidade onde se inserem e, ao desenvolverem projetos em Universidades Séniores, podem contribuir para uma ligação e suporte intergeracional, com benefícios para a saúde e qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS) da população sénior, e benefícios na experiência dos futuros profissionais de saúde.
Objectivos: Promover a aprendizagem sobre diversas condições clínicas, modificar os comportamentos individuais e melhorar a QVRS dos alunos da Universidade Sénior Albicastrense (USALBI), através do desenvolvimento de um projecto de intervenção na comunidade no âmbito da licenciatura em Fisioterapia.
Materiais e Métodos: Após entrega de um questionário para se estabelecerem as temáticas de Educação em Saúde, foram realizadas sessões sobre diversas condições clínicas que envolviam uma componente teórica e prática durante 8 semanas (16 de Abril a 6 de Junho), e uma classe de hidroterapia. Os alunos da USALBI foram avaliados em dois momentos: na primeira sessão que cada aluno assistiu (T0) e após as 8 semanas de intervenção (T1), onde foi aplicado o Questionário de Estado de Saúde (SF-12v2) para avaliar a QVRS, o Questionário Internacional de Actividade Física (IPAQ) para avaliar o nível de actividade física, e um questionário para avaliar a eficácia das sessões (parâmetro incorporado apenas em T1), e o impacto das sessões na sensibilização para a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas e tabaco, realização de uma alimentação saudável e manutenção de um peso corporal adequado.
Resultados: Foram avaliados 108 alunos da USALBI, com idade média de 69,41±7,28 anos e um Índice de Massa Corporal (IMC) de 26,98±4,12 Kg/m2, em que nenhum era fumador. Verificaram-se efeitos positivos ao nível do escalão de obesidade, hábitos alimentares, consumo de bebidas alcoólicas, nível de actividade física e quantidade de informação retida durante as sessões. Quanto à QVRS, não houve diferenças significativas entre T0 e T1 (p>0,05). Foram encontradas melhorias significativas nos valores de IMC (p=0,049) e na categoria do IPAQ (p=0,015) entre T0 e T1, e uma correlação negativa entre a idade e a componente de saúde física do SF-12v2.
Conclusão: Um programa de Educação em Saúde de 8 semanas, que envolva sessões sobre diversas condições clínicas e realização de actividade física em meio terrestre e aquático, permite sensibilizar para a minimização de comportamentos de risco e promoção de um estilo de vida saudável, e aumentar os conhecimentos relacionados com a saúde dos séniores, pelo que as colaborações intergeracionais trazem benefícios neste contexto.
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