(In) Felizes sem voz e sem medo : histórias de vida de deficientes mentais indigentes da região albicastrense
Type
masterThesis
Creator
Identifier
JORGE, Horácio (2010) - (IN) FELIZES SEM VOZ E SEM MEDO : Histórias de Vida de Deficientes Mentais Indigentes da Região Albicastrense. Castelo Branco : IPCB. Escola Superior de Educação. 178 f. Dissertação de Mestrado.
Title
(In) Felizes sem voz e sem medo : histórias de vida de deficientes mentais indigentes da região albicastrense
Subject
Deficiência mental
Indigência
Comunidade
Direitos humanos
Trabalho
Indigência
Comunidade
Direitos humanos
Trabalho
Date
2012-12-11T15:14:40Z
2012-12-11T15:14:40Z
2010
2012-12-11T15:14:40Z
2010
Description
Dissertação apresentada ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor.
Os indigentes deficientes mentais foram sempre uma presença incomodativa nas comunidades albicastrenses. Com este estudo, através de histórias de vida, pretendemos saber quais os motivos que originaram o seu abandono social. Também indagámos por que motivo a referida situação se mantém, apesar das novas políticas de inclusão social. Pensámos que os objectivos traçados, em relação à população em estudo, nos poderiam ajudar nas respostas ao problema formulado: perceber de que forma o indigente age e interage com a família e a comunidade de residência; inferir acerca das oportunidades escolares que lhe foram oferecidas, identificar as causas do abandono social; conhecer qual o apoio que as instituições locais lhe oferecem; conhecer o risco que representam para a sociedade; conhecer o grau de responsabilização da comunidade e/ou da família perante eventuais acidentes. Utilizámos uma metodologia qualitativa, através da realização de entrevistas directivas biográficas e em profundidade, a partir de uma amostragem de seis indivíduos selecionados nas freguesias limítrofes e na própria cidade de Castelo Branco. O primeiro contacto foi iniciado com um indigente deficiente mental nosso conhecido e, desde sempre, do nosso relacionamento. Continuámos com outros dois indivíduos também conhecidos. Os restantes foram-nos dados a conhecer através de pessoas conhecidas. Pensamos que a população em estudo continua a ser marginalizada, apesar das novas políticas sociais, pelo facto de a sua história de vida coincidir com uma época de transição de valores: foram criados numa sociedade tradicionalista que tolerava os indigentes, desde que não incomodassem e não interferissem socialmente e presentemente vivem numa sociedade que apela à igualdade de direitos, promovendo, a inclusão social. A qualidade de vida que deve ser oferecida a estes indivíduos e para essa promoção, os Centros de Dia, Lares Residenciais e Centros de Actividades Ocupacionais têm um papel primordial na ajuda às famílias.
Os indigentes deficientes mentais foram sempre uma presença incomodativa nas comunidades albicastrenses. Com este estudo, através de histórias de vida, pretendemos saber quais os motivos que originaram o seu abandono social. Também indagámos por que motivo a referida situação se mantém, apesar das novas políticas de inclusão social. Pensámos que os objectivos traçados, em relação à população em estudo, nos poderiam ajudar nas respostas ao problema formulado: perceber de que forma o indigente age e interage com a família e a comunidade de residência; inferir acerca das oportunidades escolares que lhe foram oferecidas, identificar as causas do abandono social; conhecer qual o apoio que as instituições locais lhe oferecem; conhecer o risco que representam para a sociedade; conhecer o grau de responsabilização da comunidade e/ou da família perante eventuais acidentes. Utilizámos uma metodologia qualitativa, através da realização de entrevistas directivas biográficas e em profundidade, a partir de uma amostragem de seis indivíduos selecionados nas freguesias limítrofes e na própria cidade de Castelo Branco. O primeiro contacto foi iniciado com um indigente deficiente mental nosso conhecido e, desde sempre, do nosso relacionamento. Continuámos com outros dois indivíduos também conhecidos. Os restantes foram-nos dados a conhecer através de pessoas conhecidas. Pensamos que a população em estudo continua a ser marginalizada, apesar das novas políticas sociais, pelo facto de a sua história de vida coincidir com uma época de transição de valores: foram criados numa sociedade tradicionalista que tolerava os indigentes, desde que não incomodassem e não interferissem socialmente e presentemente vivem numa sociedade que apela à igualdade de direitos, promovendo, a inclusão social. A qualidade de vida que deve ser oferecida a estes indivíduos e para essa promoção, os Centros de Dia, Lares Residenciais e Centros de Actividades Ocupacionais têm um papel primordial na ajuda às famílias.
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