Type
masterThesis
Publisher
Identifier
COELHO, Maria Teresa Pita Pegado Gonçalves Rodrigues (1999) - Influência da concentração de CO2 na aclimatização de plantas de castanheiro regeneradas in vitro. Évora : Universidade de Évora. 152 p. Dissertação de Mestrado.
Title
Influência da concentração de CO2 na aclimatização de plantas de castanheiro regeneradas in vitro
Contributor
Gonçalves, José Carlos Dias Duarte
Subject
Aclimatização
Castanheiro
CO2
Fotossíntese
Micropropagação
Castanheiro
CO2
Fotossíntese
Micropropagação
Date
2010-07-09T15:47:56Z
2010-07-09T15:47:56Z
1999
2010-07-09T15:47:56Z
1999
Description
Dissertação apresentada à Universidade de Évora para obtenção do Grau de Mestre em Melhoramento de Plantas.
Este trabalho teve como objectivo avaliar a influência da concentração de CO2 na fase de aclimatização de palntas de castanheiro in vitro. Estudaram-se duas concentrações de CO2, 350 µL L-1 e 700 µL L-1 e os seus efeitos foram avaliados por análise de crescimento, anatomia foliar, concentração de clorofilas, parâmetros fotossintéticos e concentração foliar de proteína solúvel total. Não tendo tido influência na sobrevivência, o nível de CO2 provocou diferenças no desenvolvimento vegetativo das microplantas e parâmetros como crescimento relativo, razão de peso seco parte aérea / raiz, área foliar específica e razão de área foliar mostraram ser significativamente incrementadas pela maior concentração de CO2. No caso das plantas aclimatizadas a CO2 ambiente só os parâmetros do sistema radicular se mostraram superiores. Verificou-se uma gradual adaptação das estruturas histológicas das folhas ao longo do decorrer do processo, como consequência dos decréscimos de humidade em que se foram desenvolvendo e não tanto como uma resposta ao nível do CO2 utilizado. As novas folhas formadas possuem células do mesofilo e do cilindro vascular mais diferenciadas e uma reduzida frequência estomática. Os estudos feitos sobre trocas gasosas revelaram taxas de fotossíntese aparente idênticas para os dois grupos de plantas, apesar dos valores de clorofila total serem superiores para as plantas aclimatizadas a CO2 ambiente. No entanto, as plantas aclimatizadas a CO2 elevado apresentaram uma razão clorofila a / b bastante superior, permitindo assim compensar a menor quantidade em clorofila total. Este facto poderá também contribuir para as diferenças significativas registadas na capacidade fotossintética (Amax) em que as plantas aclimatizadas a CO2 elevado apresentaram valores próximos do dobro comparativamente aos das plantas aclimatizadas a CO2 ambiente. Idêntico comportamento se verificou com os valores do rendimento quântico e ponto de compensação para a luz sempre mais favoráveis para as plantas aclimatizadas a CO2 elevado.
A parte experimental do trabalho foi parcialmente financiada por verbas do Projecto PAMAF 6127.
Este trabalho teve como objectivo avaliar a influência da concentração de CO2 na fase de aclimatização de palntas de castanheiro in vitro. Estudaram-se duas concentrações de CO2, 350 µL L-1 e 700 µL L-1 e os seus efeitos foram avaliados por análise de crescimento, anatomia foliar, concentração de clorofilas, parâmetros fotossintéticos e concentração foliar de proteína solúvel total. Não tendo tido influência na sobrevivência, o nível de CO2 provocou diferenças no desenvolvimento vegetativo das microplantas e parâmetros como crescimento relativo, razão de peso seco parte aérea / raiz, área foliar específica e razão de área foliar mostraram ser significativamente incrementadas pela maior concentração de CO2. No caso das plantas aclimatizadas a CO2 ambiente só os parâmetros do sistema radicular se mostraram superiores. Verificou-se uma gradual adaptação das estruturas histológicas das folhas ao longo do decorrer do processo, como consequência dos decréscimos de humidade em que se foram desenvolvendo e não tanto como uma resposta ao nível do CO2 utilizado. As novas folhas formadas possuem células do mesofilo e do cilindro vascular mais diferenciadas e uma reduzida frequência estomática. Os estudos feitos sobre trocas gasosas revelaram taxas de fotossíntese aparente idênticas para os dois grupos de plantas, apesar dos valores de clorofila total serem superiores para as plantas aclimatizadas a CO2 ambiente. No entanto, as plantas aclimatizadas a CO2 elevado apresentaram uma razão clorofila a / b bastante superior, permitindo assim compensar a menor quantidade em clorofila total. Este facto poderá também contribuir para as diferenças significativas registadas na capacidade fotossintética (Amax) em que as plantas aclimatizadas a CO2 elevado apresentaram valores próximos do dobro comparativamente aos das plantas aclimatizadas a CO2 ambiente. Idêntico comportamento se verificou com os valores do rendimento quântico e ponto de compensação para a luz sempre mais favoráveis para as plantas aclimatizadas a CO2 elevado.
A parte experimental do trabalho foi parcialmente financiada por verbas do Projecto PAMAF 6127.
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