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Diapositivo 1: Avó, filhos e netos
Tese de Doutoramento apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade de Paris,1957
Relatório do projeto final de licenciatura em Design de Interiores e Equipamento
Na atual sociedade, cada vez mais digital, tem-se assistido a uma crescente oferta de aplicações digitais(Apps) para as mais diversas áreas. Em relação aos mais idosos, têm surgido Apps que têm como objetivo melhorar a sua qualidade de vida ao proporcionarem condições para um melhor processo de envelhecimento. Neste particular, o processo de envelhecimento promove junto dos idosos crescentes limitações ao nível cognitivo e motor, como consequência de uma degeneração global própria do envelhecimento dos indivíduos. Contudo, têm sido as demências que mais preocupações têm suscitado dado o seu incremento junto dos idosos. Neste sentido, pretende-se apresentar os resultados de uma investigação, de índole qualitativa num estudo exploratório, junto de 11 idosos institucionalizados, com Declínio Cognitivo Ligeiro e Demência Moderada, numa instituição do concelho de Castelo Branco, que utilizaram as Apps «MemoryLife» e «Jogos de Atenção» com o objetivo de se promoverem estímulos cognitivos a fim de se minimizarem as suas limitações em consequência das suas perdas relacionadas com a doença de Alzheimer. Foram também realizadas entrevistas semiestruturadas a especialistas na área das tecnologias, gerontologia e demências. Os resultados das dez sessões práticas, realizadas três vezes por semana, vieram demonstrar que houve uma melhoria1devido ao envolvimento direto e participado dos idosos. Estes resultados foram possíveis porque os idosos tiveram uma participação ativa na seleção das Apps utilizadas o que possibilitou uma colaboração mais fácil e mais sistemática. Por outro lado, refere-se também a importância da instituição em propiciar um ambiente colaborativo que permitiu congregar sinergias. Mais se acrescenta que, após a análise de conteúdo, se pode apurar uma unanimidade em se utilizarem recursos digitais que possam ter uma ação positiva junto de idosos com demências. Em suma, as Apps tiveram uma ação positiva denotando-se uma diminuição dos estados de demência dos idosos participantes no estudo, pelo que se aconselha uma utilização mais sistemática das mesmas no sentido de se promover uma maior estimulação cognitiva.
Relatório do projeto final de licenciatura em Design de Interiores e Equipamento
A presente comunicação pretende evidenciar a necessidade de se criar um «Currículo Digital de 3ª Geração» para que inclua os idosos na sociedade da Informação e do Conhecimento. Para o efeito, serão apresentadas as principais iniciativas da União Europeia e de Portugal, em particular, relacionadas com a promoção da utilização das TIC pelos cidadãos mais idosos. Tendo em consideração o incremento do envelhecimento no seio da União Europeia e também a realidade de Portugal, torna-se urgente discutir e reflectir acerca de quais as medidas que se devem implementar para que os idosos deixem de ser um grupo de cidadãos info-excluídos. Neste sentido, a criação de condições para o envolvimento dos idosos na utilização de meios tecnológico/digitais deverão construir uma prioridade como forma de proporcionar um adequado envelhecimento activo.
Introdução O processo de envelhecimento é caracterizado por alterações ao nível físico, emocional e social. A dor, a incapacidade funcional, a solidão, assim como, as alteações da estrutura e funcionalidade familiar, são determinantes para a saúde física e mental do idoso e do seu bem-estar. Objectivos Verificar a relação entre a Dor Crónica, a Incapacidade Funcional, a Solidão e a Funcionalidade Familiar, em idosos acompanhados em Consulta da Dor Metodologia Estudo transversal observacional realizado em 2017 com 59 idosos acompanhados em Consulta da Dor, da ULSCB.Aplicou-se um questionário de caracterização sociodemográfica, Questionário Breve de Estado Mental, Índice de Incapacidade Relacionada com a Dor, Escala de Solidão da UCLA e APGAR Familiar. Resultados A consulta da dor é mais procurada por mulheres e as suas queixas são maioritariamente de origem não oncológica. A intensidade da dor é significativamente superior em doenças de causa não oncológica (patologia reumatológica e osteoarticular degenerativa).A maior percentagem de situações de “dor máxima” foi superior no género feminino, nos viúvos, nos que vivem sozinhos, nos que vivem acompanhados pelos filhos e nos que referem dor cuja causa não é oncológica.O Índice de Incapacidade mostrou que as responsabilidades domésticas/familiares são as mais comprometidas pela dor.A solidão é superior nos solteiros e nos que vivem com outros familiares e menor nos que vivem em instituições. Está correlacionada com a idade e número de filhos.A maioria da amostra tem uma família altamente funcional. A dimensão do questionário onde os inquiridos referiram estar mais satisfeitos foi a Adaptação e menos satisfeitos no Companheirismo e Capacidade Resolutiva. A funcionalidade familiar é maior nos casados, que vivem no meio rural, acompanhados com o cônjuge/filhos. Os indivíduos com doenças oncológicas apresentaram menor funcionalidade familiar.
A presente comunicação insere-se no âmbito de um estudo de caso de natureza qualitativa, realizado numa turma de informática da Universidade Sénior Albicastrense (USALBI) durante o ano letivo 2010/2011, com o objetivo de compreender o contributo do Facebook na promoção do envelhecimento ativo. Genericamente, este estudo consistiu na observação não participante dos idosos da turma de informática, na realização de entrevistas semiestruturadas aos idosos e á professora de informática e também na aplicação de uma grelha de exploração cronológica baseada nas funcionalidades do Facebook. Os resultados deste estudo permitiram constatar que o Facebook é uma rede social digital extensível a todas as idades, é uma ferramenta digital que promove a socialização, combate o isolamento, contribuindo igualmente para uma aprendizagem ao longo da vida, permitindo criar condições para que os idosos possam ter um mais adequado envelhecimento ativo.
Dissertação apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco com vista à obtenção do grau de Mestre em Actividade Física na Especialidade de Gerontomotricidade.
Atendendo à degeneração fisiológica e cognitiva associada ao envelhecimento é importante que se promovam iniciativas que previnam situações que possam aumentar as demências junto dos idosos. O objetivo da investigação realizada foi averiguar se a utilização das aplicações digitais Peak & Neuronation podem contribuir para o envelhecimento ativo dos idosos, no que diz respeito ao treino cognitivo que as mesmas proporcionam. Foi envolvida a turma de 18 alunos da disciplina de Informática da Universidade Sénior Albicastrense (USALBI) com idades entre os 56-80 anos. A metodologia aplicada foi a de carácter qualitativo: o estudo de caso; observação não participante; inquéritos por questionário; entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados foi recolhida em 12 sessões práticas de utilização das APPs demonstraram ser uma mais valia e que devem ser referenciadas como ferramentas digitais no âmbito do treino cognitivo dos idosos.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-28007TFCNHQA.
Sendo a prática da Actividade Física considerada tão importante para a saúde e o bem-estar do idoso, importa verificar se os idosos que beneficiam da participação em práticas físicas organizadas e sistemáticas apresentam diferenças em algumas qualidades motoras básicas, como a força, a flexibilidade e a agilidade, fundamentais ao aumento da sua mobilidade e consequentemente à melhoria da sua qualidade de vida. Portanto, pretendemos saber se há diferenças significativas entre os idosos que praticam Actividade Física organizada e regular e os que não praticam. Utilizando 5 dos 7 testes que compõem a bateria de testes de Rikli & Jones (2001),pudemos constatar que com excepção para o índice de massa corporal, que também não tem directamente a ver com a prática do exercício e que está dependente de outros factores, todas as qualidades motoras testadas revelaram valores significativamente maiores em idosos praticantes de actividade física regular e orientada do que os que dela não beneficiam.
O processo de envelhecimento promove um conjunto de perda de capacidades em diferentes níveis: físico, cognitivo, emotivo e social. A Iniciativa i2010: Plano de Acção «Tecnologias da Informação e das Comunicações e Envelhecimento», promovida pela União Europeia, visa a promoção de medidas e de ações que permitam uma melhor qualidade de vida para os cidadãos mais idosos. A Iniciativa i2010 pretende que sejam atingidos três diferentes domínios com as TIC mas com um enfoque nas tecnologias assistivas digitais: 1. Envelhecer bem no trabalho; 2. Envelhecer bem na comunidade; 3. Envelhecer bem em casa. É nesta última vertente que se pretende apresentar uma proposta que visa a criação e adaptação de dispositivos tecnológicos digitais que permitam uma monitorização das rotinas dos cidadãos mais idosos, salvaguardando-se todos os aspetos éticos e de privacidade, mas que seja potenciadora de um novo «ambiente» onde os cuidadores possam intervir sempre que for necessário de uma forma atempada em termos de salvaguarda do bem-estar e segurança dos cidadãos mais idosos. A conceção, o desenvolvimento e a implementação dos dispositivos digitais serão enquadrados nos projetos da Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações (3º ano) na Escola Superior de Tecnologia do Instituo Politécnico de Castelo Branco.
Apesar de ser cada vez maior a acessibilidade às TIC e de haver cada vez mais um maior número de dispositivos digitais a sua utilização tem estado confinada, principalmente, aos mais jovens e aos cidadãos que apresentam níveis superiores de literacia. Quer isto dizer, que na presente sociedade da informação, há uma «fractura digital» que engloba ainda um número significativo de cidadãos: mulheres, desempregados, cidadãos com baixos índices de literacia e os idosos. Estamos conscientes que o mundo se encontra num processo de envelhecimento e, como consequência, esta faixa de cidadãos será cada vez mais numerosa tornam os idosos como um grupo prioritário no sentido de se promoverem acções que permitam a sua info-inclusão. A presente comunicação tem como objectivo alertar para a necessidade de se tomarem iniciativas que visem a formação dos idosos em TIC para que esta sociedade da informação seja, realmente, info-inclusiva.
As designadas «Aplicações Digitais – Apps» têm vindo a tornar-se uma realidade como ‘ferramentas digitais’ associadas aos smartphones e tablets. O incremento desta oferta tem vindo a cobrir diferentes valências e áreas. No presente artigo, pretende-se dar a conhecer um conjunto de Apps, através de uma descrição sumária das mesmas, numa área associada ao treino do domínio cognitivo. São também apresentados alguns resultados de investigações que vieram demonstrar a sua mais-valia junto de cuidadores e de cidadãos mais idosos no sentido de prevenirem problemas associados a demências. Pois, os resultados têm permitido verificar que a utilização regular das Apps, através das atividades/jogos que disponibilizam, se tem tornado vantajosa pelo facto de estimular treino de várias capacidades que podem combater o acréscimo de demências, principalmente, junto dos cidadãos mais idosos.
Portugal tem vindo a incrementar os seus índices de envelhecimento, tal como tem acontecido na maioria dos restantes países da EU, EUA e Japão. Estes adultos idosos não tiveram, na sua grande maioria, uma exposição às TIC quer durante a sua formação académica quer durante a sua vida ativa. Como consequência destes factos, os relatórios nacionais e internacionais têm vindo a demonstrar que estes cidadãos se encontram no grupo de info-excluídos. Dado que a atual sociedade de ‘move’ num ambiente digital faz com que quem não domine ou não possua uma literacia digital se veja socialmente excluído. Neste sentido, é premente a necessidade de se promoverem iniciativas que venham contribuir para a criação de ambientes ‘personalizados’, adequados às necessidades e aos perfis de formação que são requeridos pelos adultos idosos. A aprendizagem ao longo da vida em combinação com as abordagens propostas pela andragogia podem ser ampliadas e mais bem sucedidas através de um contexto digital com as TIC.
Na sociedade atual as tecnologias digitais são uma realidade em todos os setores nos quais se exercem os direitos e os deveres de cidadania. Contudo, neste contexto digital é necessário que cada cidadão seja portador de competências e de uma literacia digital que lhe permita usufruir dos seus direitos e, ao mesmo tempo, cumprir com os seus deveres. No entanto, os dados estatísticos têm vindo a demonstrar que os adultos mais idosos se encontram no grupo social de maior infoexclusão. Por essa razão, a exclusão digital vem implicar uma exclusão social e privá-los de exercer uma cidadania plena. A proposta que se apresenta está relacionada com uma investigação de pós- doutoramento efetuada no concelho de Castelo Branco (Portugal) e que envolveu uma amostra estratificada composta por 400 adultos idosos com 65+ anos. Os resultados obtidos vieram a demonstrar um alto índice de infoexclusão onde somente 9.75 % referiram aceder e fazer uma utilização da Internet. No que diz respeito à e-Saúde e o e-Governo Local foram constatadas muitas lacunas para a sua efetivação que passam pela inexistência de políticas e de estratégias claras e definidas. Os resultados obtidos permitem perceber e apresentar um conjunto de propostas que possam inverter a presente realidade para que a cidadania digital não seja impeditiva de uma inclusão social dos adultos mais idosos.
O progressivo envelhecimento das sociedades mais desenvolvidas á uma realidade com a qual os diferentes se têm vindo a confrontar Ao mesmo tempo, a sociedade tem vindo a consolidar, cada vez mais, uma maior tendência para incluir, em todos os domínios sociais, as plataformas digitais numa sociedade que se intitula como «Sociedade da informação e do Conhecimento». Como consequência, todos os cidadãos vêm adotando condutas e comportamentos que os «obrigam» a utilizar ferramentas digitais (ex: portais, plataformas, emails...) no seu dia-a-dia como, por exemplo, para atividades associadas ao e-governo ou para atividades relacionadas com o processo educativo (ex: c-Lcaming). Para que estes novos comportamentos se possam efetivar é condição necessária e fundamental que todos os cidadãos dominem estas ferramentas digitais, ou seja, tenham níveis aceitáveis de literacia digital que lhes permitam ser considerados como cidadãos infoincluidos. Contudo, na presente sociedade, existem ainda grupos que ainda são info-excluídos e, como tal, encontram-se marginalizados do ponto de vista digital. Diversos estudos e relatórios nacionais e internacionais têm vindo a demonstrar que o grupo dos cidadãos info-excluídos é constituído, maioritariamente, pelas mulheres, pelos desempregados, por ‘indivíduos com níveis baixos de escolaridade e...pelos adultos idosos. Atendendo ao Facto que o número de cidadãos mais idosos terem vindo a aumentar nas últimas décadas, é importante e fundamental que se promovam medidas e condições para que se inverta a presente situação. Quer isto dizer que é urgente promover a infoinclusão dos adultos mais idosos através de uma formação que lhes permita aceder e utilizar as TIC. Não se trata apenas de uma infoinclusão mas, sobretudo, de uma inclusão social de modo a que os cidadãos mais idosos se sintam verdadeiramente integrados na presente sociedade cada vez mais digital. Neste sentido, pretende-se abordar e avaliar de uma forma crítica e reflexiva quais as estratégias mais adequadas e quais as condições para que se possam promover ações educativas de formação para os adultos mais idosos no âmbito das TIC.
A presente proposta consiste no projeto final de curso, realizado no âmbito da unidade curricular de Projeto, do curso de Design de Interiores e Equipamento, lecionada na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. A proposta consiste na criação de um centro de apoio para idosos. O edifício objeto de estudo situa-se no Vale do Porto, freguesia Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém. As primeiras etapas do desenvolvimento do presente trabalho visaram o reconhecimento técnico na área da remodelação de interiores: consulta de legislação em vigor, em Portugal; o levantamento de plantas, alçados, cortes e o estudo do espaço. Antes e durante o desenvolvimento do projeto, houve recurso a uma pesquisa sobre espaços com a mesma tipologia, como por exemplo, lares de idosos e centros de dia. Assumiu-se, desde o início a necessidade de desenvolver zonas adequadas ao espaço e à sua nova tipologia, pois o projeto pretendeu encontrar soluções para resolver as necessidades da comunidade idosa, remodelando um espaço escolar e transformando-o num centro de apoio a idosos. Foram criadas diversas áreas, tais como uma sala de tratamento de roupa e uma sala de primeiros socorros, onde os utentes poderão usufruir de serviços de enfermagem. Todo o edifício foi pensado para receber pessoas de mobilidade reduzida ou de cadeira de rodas, como se irá perceber ao logo do relatório.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
O aumento da esperança de vida tem tido como consequência um gradual envelhecimento da sociedade, sendo os adultos idosos com 65 anos ou mais, aqueles que mais têm vindo a aumentar nos países mais desenvolvidos. Esta realidade fez com que exista um maior número de reformados que receberam a sua formação num contexto muito diferente do atual. Como é por demais evidente, o avanço das tecnologias digitais e suas aplicações, têm promovido alterações nas rotinas diárias dos cidadãos. No presente contexto, torna-se pertinente uma discussão crítica e reflexiva acerca do papel da aprendizagem ao longo da vida e dos requisitos para uma adequada capacitação digital no sentido de se providenciarem condições para uma mais ajustada inclusão social dos adultos idosos.
O propósito deste estudo foi identificar as recomendações gerais para o treino de força na população idosa. A presente revisão de literatura foi efetuada a partir das bases de dados PubMed, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, assim como em livros e artigos científicos que indicassem as recomendações do treino de força em idosos quanto à sua frequência, intensidade e volume. Quanto às recomendações do treino de força, as organizações internacionais de saúde e a literatura científica são unânimes ao recomendarem a sua incorporação nos programas de exercício físico. Desta forma, o treino de força deverá ser realizado no mínimo 2 vezes por semana, a uma intensidade superior a 60% de 1RM, entre 1 a 4 séries de 8 a 15 repetições de 8 a 10 exercícios, durante 20 a 30 minutos, devendo ser solicitado os principais grupos musculares.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-27437TFCNHQA.
Dissertação Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de castelo Branco, com vista à obtenção do grau de Mestre em Actividade Física, na Especialidade de Gerontomotricidade.
O envolvimento do comportamento alimentar nos idosos permite compreender as relações socio-afetivas, com a promoção da saúde, o nível de satisfação e qualidade de vida, reconhecendo que há diversos fatores (biológicos, sociais e psicológicos) relacionados com as práticas alimentares. A investigação qualitativa realizada com 40 idosos (idades entre 65 anos e 95 anos), frequentadores de centros de dia do concelho de Castelo Branco (E1, E2, L1, L2) teve como objetivo: compreender o significado da componente socio-afetiva da alimentação no quotidiano naqueles idosos; identificar os aspetos situacionais envolventes ao seu comportamento alimentar. Aplicamos entrevista semiestruturada (14 questões) em aberto, além dos itens de identificação utilizando no seu tratamento (análise de conteúdo) o discurso do sujeito coletivo, sendo as respostas agrupadas por questões, destacando as “evidências narrativas” do conteúdo discursivo, devidamente agrupados em “nexos com a ideia central correspondente” para formar o discurso do coletivo. Concluímos que os idosos não mostraram muita relação “pregressa” com a alimentação, tendo a maioria sentindo saudades dos momentos alimentares com a família ou conjugues. As narrações convergem para o “agora” com os amigos dos centros de dia, proporcionando a alimentação vínculos socio-afetivos, amizades, convívio, etc. – “comer em companhia”.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Atualmente as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), tem se desenvolvido de modo acelerado, se tornando evidente, principalmente após o inico da pandemia do vírus SARS Covid-19. Como medida a reduzir o número de infectador pela doença, o Sistema Nacional da Saúde (SNS), passou a exigir o Certificado Digital COVID, para que o cidadão tenha acesso a determinados locais. O presente estudo se trata de uma metodologia qualitativa, investigação-ação, e tem como objetivo, avaliar as dificuldades que os idosos encontram para acessar o Certificado Digital COVID, pelo aplicativo disponiblizado pela SNS, e avaliar os benefícios do Tutorial Iconográfico também intitulado Manual Certdigit@l. Ao fim do estudo, concluimos que, a aplicação do Tutorial Iconográfico (Manual Certdigit@l) demonstrou que os idosos possuem boa capacidade em aprender a utilizar as TIC, COVID e que há uma ampla necessidade de desenvolver-se material exclusivo para os idosos afim de promover aprendizado referente as TIC. As TIC podem ser aliados de impacto positivo na vida dos idosos e estimular o aprendizado, reforçando o quanto são capazes de adquirir novos conhecimentos.
Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Os videojogos estão direcionados a um público mais jovem, no entanto, com a realização deste estudo pretendemos demonstrar que os mesmos podem ser potencializados também com os idosos. O principal objetivo foi o de investigar se a Nintendo® Wii, possui caraterísticas que permitam promover e melhorar a inclusão e qualidade vida dos idosos. Em termos metodológicos, optou-se por se um estudo exploratório, porque os constrangimentos de confinamento associados à pandemia não permitiram a participação de um grupo maior, no qual foi aplicado o método de observação participante. A recolha de dados foi realizada no Centro de Atividades de um município do distrito de Castelo Branco, com a participação de três utentes. Após as atividades realizadas verifica-se que os videojogos contribuem para a inclusão e qualidade de vida dos idosos, pelo facto de se sentir um ambiente colaborativo entre os participantes, pelo ambiente descontraído e de entreajuda e pelos sorrisos e gargalhadas que se ouviram. O facto de dominarem um recurso tecnológico também foi enfatizado porque lhes conferiu um sentimento de inclusão num mundo tecnológico ao qual, na maioria dos casos, se sentem à margem. Em suma, a utilização da Nintendo® Wii permitiu verificar que pode promover e contribuir para uma vida mais saudável e inclusiva dos idosos.
Provas públicas apresentadas à Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do Título de Especialista em Fisioterapia.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Vivemos numa sociedade cada vez mais envelhecida e onde a percentagem de idosos tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos. A sociedade atual é cada vez mais mediada por tecnologia, o que coloca desafios mais exigentes à população idosa que possui uma reduzida literacia digital. Este é um grupo etário que sofre algumas desigualdades, sendo o acesso às tecnologias digitais ainda uma realidade que não se aplica à generalidade deste grupo. Este artigo pretende analisar alguns conceitos e relacioná-los, tendo como objetivo perceber a acessibilidade da aplicação SNS 24 ao público-alvo dos idosos, partindo da análise de dados recolhidos junto de uma pequena amostra de cidadãos com 65 e mais anos, através de entrevistas realizadas a 5 pessoas idosas, sendo este um estudo de caráter exploratório, que teve como constrangimentos o confinamento pandémico. Desta forma, foi possível verificar que a aplicação SNS 24 poderá ser de extrema importância para o dia-a-dia dos idosos, possibilitando uma maior autonomização e empoderamento, através da aproximação aos serviços de saúde. Contudo, para que esta seja uma aplicação inclusiva e adequada a todas as faixas etárias, é necessário proceder a algumas reformulações, atendendo às necessidades que foram levantadas com este estudo, nomeadamente no que diz respeito ao registo e ao tamanho das letras/fontes da aplicação.
As zonas rurais de Portugal, onde se situa o distrito de Castelo Branco, são zonas onde se evidenciam factores relacionados com a desertificação e com um progressivo envelhecimento da população que aí ainda reside. Como consequência da migração para as cidades, muitos dos serviços de apoio às populações rurais estão a ser extintos. Para qualquer cidadão a disponibilização e o acesso aos cuidados de saúde constituem uma prioridade para a manutenção da sua qualidade de vida, mas para os idosos esta questão é ainda mais prioritária. Neste momento está a ser iniciada uma investigação (revisão de literatura e recolha de dados), ao nível de um Pós-Doutoramento, com o objectivo de averiguar a importância e as principais potencialidades da e-Health para a população mais idosa numa zona rural de Portugal – Castelo Branco. Com esta investigação, após a averiguação e investigação do «estado da arte» pretende-se propor e operacionalizar um conjunto de medidas que promovam a e-Health junto da população idosa de Portugal para que esta possa promover um adequado envelhecimento activo. Para o efeito, serão apresentadas as principais iniciativas da União Europeia e de Portugal no âmbito da e-Health.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Trabalho Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
O “timbre ético” de uma sociedade não é determinado pela forma como trata os seus membros mais fortes, poderosos e ricos, mas pela forma como trata os mais frágeis, mais necessitados e mais vulneráveis, onde se incluem os idosos, especialmente os que residem em instituições. O que será que o nosso cuidado e preocupação (ou descuidado e despreocupação), em particular durante a pandemia COVID19, dirá sobre nós e sobre o “timbre ético” da sociedade contemporânea? Objetivo Este artigo visa contextualizar o dantesco cenário pandémico da Covid-19 em relação aos idosos institucionalizados, evidenciando a invisibilidade da vulnerabilidade da pessoa idosa. Materiais e Métodos Procedeu-se a uma investigação bibliográfica de documentos atuais, com foco qualitativo e reflexão ética. Resultados Principais A Pandemia Covid 19 atinge de forma dramática os nossos idosos. A explicação veiculada é que os idosos correm um maior risco de morte por causa do vírus. Mas podemos perceber que essa não é a única explicação. Um razão importante é o ageísmo crescente e a colisão destas duas “pandemias”, COVID-19 e ageísmo tem-se revelado realmente letal. Conclusão Dezenas de milhares de idosos morrem todos os dias, vítimas não apenas do vírus, mas de décadas de avisos ignorados, de que as instituições onde residem são vulneráveis. Agora é o momento, de aprender com as “fendas” percebidas durante a pandemia, e iniciar uma conversa profunda e urgente a nível local, nacional e internacional, para ainda tentar evitar uma “catástrofe ética e moral” de que todos nos envergonharemos
Numa sociedade cada vez mais digital é importante percecionar-se quais as competências que os cidadãos devem possuir para poderem exercer os seus deveres e direitos cívicos. Neste sentido, apresenta-se uma reflexão acerca do(s) conceito(s) associado(s) a literacia e competência digital. Para o efeito, são apresentadas as principais iniciativas da União Europeia e de Portugal conducentes a um incremento da infoinclusão dos seus cidadãos. Tendo em conta o facto dos adultos mais idosos apresentarem as menores taxas no acesso e consequente utilização dos recursos digitais, é feita uma apreciação crítica e reflexiva de forma a procurar novas respostas e estratégias que diminuam a info-exclusão destes cidadãos. Pois, numa sociedade cada vez mais digital, quem não estiver digitalmente incluído, não pode estar socialmente incluído. Para o efeito, apresentação de uma forma reflexiva a iniciativa DigComp da União Europeia através de uma análise comparativa entre os nativos digitais e os migrantes digitais Neste contexto, em particular, discute-se a realidade dos adultos mais idosos no sentido de se fomentarem medidas que levem à sua inclusão digital como premissa para a sua inclusão social. Pois, só a aquisição de competências digitais poderá promover uma cidadania global de forma a que se possam exercer todos os deveres e direitos cívicos.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Dissertação apresentada às Escolas Superior de Educação e de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Pretende-se com este artigo fazer um levantamento, como enquadramento introdutório, na atual sociedade digital, das principais iniciativas da União Europeia e iniciativas nacionais relativamente ao processo que levou à apresentação de propostas associadas à literacia digital e às competências digitais como forma de promover a competitividade de cada país. Seguidamente, passa-se para uma análise crítica e reflexiva acerca do conceito ou dos conceitos subjacentes ao que é entendido como literacia digital e competências digitais através do confronto de perspetivas de diversos autores. Na sequência desta discussão, faz-se uma abordagem à problemática que advém de se ser infoincluído e infoexcluído, com um particular foco nos adultos mais idosos, dado que estes representam os cidadãos com as menores taxas de acesso e de utilização das tecnologias digitais. A constatação da designada fratura digital acarreta consigo uma potencial exclusão social com todas as consequências inerentes. Contudo, é discutido ainda o facto de podermos estar perante uma nova fratura digital que pode ser intergeracional ou intrageracional porque emerge a noção clara de que a literacia digital e as competências digitais associadas só estão presentes se houver uma atitude crítica e reflexiva na utilização e mobilização das tecnologias digitais em detrimento de aspetos mais funcionais ou instrumentais
Objetivo: Pretendeu-se com este trabalho obter um conhecimento profundo sobre o cuidar de enfermagem em contexto de cuidados de longa duração, na perspetiva de quem recebe cuidados. Considerados os parentes pobres dos cuidados de saúde, porque prestados fora dos hospitais, os cuidados de longa duração representam um grupo abrangente de assistências destinadas às pessoas que necessitam da ajuda de outros por grandes períodos de tempo, sobretudo idosos. Nos últimos anos, estes contextos têm requerido mais atenção reconhecendo-se que a sua especificidade exige conhecimentos e habilidades específicas que se configuram com o cuidar. Métodos: Este estudo, de desenho misto integrou 113 idosos provenientes de 10 contextos de cuidados de longa duração que incluíram lares de idosos e respostas integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados distribuídos por 7 localidades do distrito de Castelo Branco. Resultados: A análise tipológica dos discursos dos idosos revelou que as perceções relacionadas com o resultado dos cuidados estão menos presentes nos discursos do que as expressões relacionadas com os cuidados desenvolvidos e o modo como os enfermeiros se comportam nestes contextos. Conclusões: Nos contextos analisados o cuidar de enfermagem é percebido como efetivo, é transversal ao modo de ser ou estar dos enfermeiros e ao seu modo de agir e tem expressão significativa nos resultados das suas intervenções.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-26868TFCNHQA.
Trabalho Projeto apresentado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Castelo Branco do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
As tecnologias digitais têm vindo a tornar-se omnipresentes nas mais variadas áreas e atividades. As aplicações digitais ou Apps têm-se revelado muito acessíveis e polivalentes. No entanto, as redes sociais digitais continuam a ser muito populares por permitirem promover espaços de diálogo onde se fomentam as relações interpessoais e se reduz o isolamento. A literatura tem evidenciado as potencialidades das tecnologias digitais na promoção de melhorias no processo de envelhecimento. Este artigo pretende mostrar os resultados de investigações realizadas com idosos com 50+ anos, que frequentam a Universidade Sénior Albicastrense, onde se tem utilizado as tecnologias digitais nos domínios cognitivo, motor e socio-afetivo. As investigações foram de caráter qualitativo no âmbito de um estudo exploratório. Uma das investigações realizadas utilizou o Facebook com o objetivo de averiguar o impacto ao nível do isolamento e relações interpessoais. Outra investigação fez uso das AppsNeuronation e Peak, tendo em vista a promoção de estímulos e treino cognitivo. Os resultados indiciam que os idosos que utilizam o Facebook podem ter um melhor envelhecimento ativo, pelo incremento nas relações interpessoais e redução do isolamento. Também ficou demonstrado que o uso de Apps pode constituir uma boa opção para a estimulação e o treino cognitivo, contribuindo para a prevenção de potenciais demências.
O contexto de pandemia que vivenciamos, provocado pela COVID-19, implicou a adoção de várias medidas na tentativa de limitar a sua disseminação. Entre estas, destaca-se o isolamento social e a proibição de visitas a idosos institucionalizados. Estas medidas favorecem o agravamento ou aparecimento de doenças mentais nos idosos, entre as quais a depressão. Como forma de diminuir estas consequências, começaram a ser realizadas videochamadas nas instituições para que os utentes conseguissem ver e falar com os seus familiares/amigos. Para a realização das videochamadas, os cuidadores informais começaram a solicitar em especifico a aplicação WhatsApp, por ser atualmente a aplicação mais utilizada neste contexto pelo facto de lhes ser solicitado pelos familiares. É desta forma que se chega à questão deste estudo: Estará a aplicação digital WhatsApp adaptada para a população idosa institucionalizada? Este estudo tem então como objetivos: conhecer a opinião dos idosos acerca do WhatsApp; identificar as vantagens, obstáculos, limitações por eles apontadas acerca desta aplicação; diminuir a infoexclusão entre a população idosa; estimular a criação/manutenção de redes sociais digitais; diminuir as consequências do isolamento causado pela COVID-19. A metodologia adotada para este estudo foi a Qualitativa, tratando-se de um Estudo de Caso de cariz Exploratório, pautado pela lógica Descritiva. Foi selecionada uma amostra não probabilística, de conveniência, composta por 5 sujeitos institucionalizados numa instituição de Idanha-a-Nova. Para a recolha dos dados foi aplicado um questionário de caracterização, realizada a observação do participante na interação com o WhatsApp, durante a qual foi feito o registo de notas de campo e em grelha de observação e, finalmente utilizada a técnica de Focus Group. Concluiu-se que a aplicação e o próprio equipamento não estão adaptados aos idosos institucionalizados pertencentes a este estudo, principalmente pela dificuldade em aceder de forma eficaz, eficiente e satisfatória.
A sociedade está a envelhecer. Ao mesmo tempo, a evolução tecnológica é de tal ordem que se origina o fenómeno de infoexclusão entre os mais velhos. Na mesma linha, as aplicações digitais (Apps), são cada vez mais e, cada vez mais, substituem serviços anteriormente prestados através de uma presença física. O e-banking é o perfeito exemplo deste fenómeno. Através deste estudo pretendeu-se conhecer a opinião de idosos com mais de 65 anos acerca das aplicações direcionadas ao e-banking, percebendo as suas limitações. Desta forma, a metodologia utilizada foi baseada na técnica de entrevista estruturada (de modo a perceber os dados sociodemográficos), observação participante da interação com a app (com registo em grelha de observação), notas de campo e focus group. Esta foi aplicada a 5 idosos que sabem ler e escrever, num centro de dia de uma localidade sem existência de ATM (Caixa Multibanco). Concluiuse que estes embora considerem as aplicações interessantes preferem o atendimento presencial.
Dissertação de mestrado em cuidados paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco, Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, 2013
O envelhecimento da população é considerado um dos maiores desafios das sociedades contemporâneas, nomeadamente da Sociedade Digital. Numa conjuntura sensível de iliteracia digital dos cidadãos idosos, a ideia de promover o envelhecimento ativo e a infoinclusão, tem vindo a ser desenvolvida. As políticas sociais para o envelhecimento ativo adotadas no panorama europeu e em Portugal visam a integração das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) na vida dos idosos, para que através das competências digitais adquiridas, estas possam reforçar os laços intergeracionais. A Universidade Sénior Albicastrense (USALBI) está integrada na Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS) e foi o local escolhido para realizar este estudo de caso de natureza qualitativa numa turma de informática, durante o ano lectivo 2010/2011, com o objectivo de compreender a importância dasTIC em geral e do Facebook em particular, na promoção do envelhecimento ativo e na solidariedade intergeracional. O Facebook é a rede social mais utilizada em todo o mundo, com mais frequência pelos grupos etários mais novos, pelo que os idosos não podem nem devem ficar excluídos. É importante investir na formação dos idosos de modo a usufruírem das potencialidades desta plataforma. Genericamente, esta investigação consistiu na observação não participante dos idosos de uma turma de informática, na realização de entrevistas semiestruturadas aos idosos e á professora de informática e também na aplicação de uma grelha de exploração cronológica baseada nas funcionalidades do facebook. Os resultados desde estudo, permitiram constatar que as TIC permitem um acesso rápido à informação, é que o Facebook é uma ferramenta digital extensível a todas as idades, oferece condições favoráveis para a convivência intergeracional, aproxima gerações diferentes, promove o reforço dos laços familiares, proporciona a partilha de experiências entre gerações e combate o isolamento social dos idosos.