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A Animação Sociocultural possui um conjunto de fundamentos teóricos, metodológicos e práticos que permitem uma maior intervenção na vertente preventiva, educativa e social dos alunos. Com este estudo procuramos promover a investigação sobre o impacto da Animação Sociocultural, especialmente no que respeita o contexto escolar e, por consequência, o bem-estar da comunidade educativa. A presente investigação pretende responder às questões: (1) qual a importância da animação sociocultural na melhoria das aprendizagem?; (2) de que forma a animação sociocultural contribui para melhorar as aprendizagens?; (3) de que forma a animação sociocultural ajuda a combater a exclusão social, a violência, a indisciplina e o abandono escolar?; (4) aanimação sociocultural deve fazer parte da estrutura curricular? Foram analisadas as perceções dos professores do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares de Castelo Branco, bem como as opiniões dos alunos do ensino primário. Participaram um total de 439 alunos e 36 professores. Foi administrado o questionário Adaptação da Escala de Avaliação de Implementação de Programas, que nos revelou que quer os alunos quer os professores demonstram uma satisfação elevada com a animação sociocultural na oferta educativa, sendo esta atividade promotora de sucesso escolar, maior motivação escolar e redução dos comportamentos desviantes.
Objetivo: Analisar o impacto que as atividades de animação sociocultural têm na qualidade dos serviços prestados no âmbito da terceira idade, percecionado pelos respetivos profissionais da animação sociocultural. Pretende-se verificar a importância que a profissão revela ter na qualidade das instituições e das respostas sociais no âmbito da terceira idade e do envelhecimento saudável. Metodologia: Foi realizado um diagnóstico a nível nacional sobre o contexto laboral dos animadores socioculturais, o seu exercício profissional, as expetativas relativamente ao futuro da atividade, à qualidade e ao impacto das suas práticas profissionais no âmbito da terceira idade. A amostra de 134 animadores socioculturais respondeu a um questionário online sobre a prática profissional e o impacto das instituições da terceira idade. Resultados: verificou-se que os animadores socioculturais consideram a prática das atividades importantes nestas instituições, contribuindo de forma positiva para a qualidade de vida das pessoas idosas. A animação sociocultural parece ter um impacto positivo na qualidade dos serviços, sendo fator diferenciador entre as instituições. Constitui, por isso, instrumento de promoção empresarial/institucional. Conclusão: O impacto das atividades parece ser bastante positivo na melhoria da qualidade das respostas sociais e atividades oferecidas.
Portugal enfrenta uma dinâmica demográfica de forte envelhecimento populacional. É crucial a adaptação das políticas sociais e económicas a esta realidade. Políticas renovadas que possam responder aos desafios sociais e económicos que importa colmatar aos idosos, às famílias e às instituições. A animação sociocultural assume-se como um importante contributo na melhoria da qualidade da oferta das respostas sociais aos idosos, bem como na promoção de melhores práticas gerontológicas. Objetivo: O presente estudo pretende divulgar a importância que as práticas profissionais da área da animação sociocultural têm na vida das instituições e na qualidade das respostas sociais. Método: Foi realizado um diagnóstico a nível nacional sobre o contexto laboral dos animadores socioculturais, o seu exercício profissional, as expetativas relativamente ao futuro da atividade, e à qualidade das suas práticas profissionais. Resultados: Participou um total de 128 profissionais que demonstraram a sua perceção sobre a prática laboral nas instituições, contemplando três dimensões de análise: formativa, profissional e avaliativa. Resultados: a animação sociocultural tem um impacto positivo na qualidade dos serviços, sendo fator diferenciador. Constitui como instrumento de promoção empresarial/institucional. Conclusão: O impacto das atividades parece ser bastante positiva na melhoria da qualidade das respostas sociais e atividades oferecidas.
A intergeracionalidade pretende aproximar as gerações entre si e gerar ações entre elas (Declaração Dortmund de 1999 e ONU, em Madrid de 2002), fazendo frente às alterações nas dinâmicas familiares, comunitárias, de convivência e relações. Sabemos que os benefícios geracionais são grandes, em termos de troca de experiências e de aprendizagem, na promoção da convivência, troca de experiências e saberes, no relacionamento e na criação redes sociais. Analisaremos a educação intergeracional ao nível da animação sociocultural, destacando o significado da educação ‘de’ e ‘com’ as pessoas diversas idades, ao papel da gerontagogia/gerontologia educacional nos adultos maiores numa sociedade para todos. De facto, é importante a gerontagogia no coletivo das pessoas maiores, articulando-a com a educação das crianças/jovens e adultos ativos, de modo a promover uma convivência/participação e uma solidariedade intergeracional. No âmbito da intervenção (intergeracional) da animação sociocultural e educativa analisar a função operacional dos planos intergeracionais, destacando o papel do animador, estando a nossa argumentação norteada em 4 pontos: a razão de ser da ‘educação dos adultos maiores’; valorização da proposta educativa da gerontagogia ao envelhecimento, a sua relação com as ciências da educação (educação social) e a alternativa à gerontologia educativa; a aprendizagem e a educação dos adultos maiores na cadeia intergeracional para uma ‘sociedade para todas as idades e/ou gerações’, baseada na solidariedade geracional.
1º vol. 4ª ed.; 2º vol. 4ª ed.; 3º vol. 3ª ed.; 5ª ed. 2ª ed.; 6º vol. 2ª ed.; 7 vol. 1ª ed. reimp.; 9 vol. 2ª ed.; 10 vol. 1ª ed. reimp
Buscou‐se abordar a animação sociocultural como promotora da satisfação e qualidade de vida no processo de envelhecimento de 68 idosos, de cinco centros de dia rurais, na região de Castelo Branco (Portugal). Foi um estudo de metodologia qualitativa, longitudinal, descritivo, analítico e interpretativo, no ano de 2015. Nortearam‐nos os seguintes objetivos: promover o nível de satisfação com atividades culturais; desenvolver relações de convivência e autoestima; melhorar o clima social. Foi utilizado como técnicas de recolha de dados as entrevistas e observações aos idosos, responsáveis e técnicos, para além da análise às variáveis sociodemográficas de caraterização dos sujeitos intervenientes. Aplicou‐se aos idosos um programa de atividades de animação sociocultural para melhorar o estado de ânimo, as relações, a convivência e qualidade de vida. Compreendeu‐se a realidade social analisando as necessidades e exigências dos idosos e promoveu‐se a sua participação nas atividades. O programa foi autoavaliado pelos idosos e técnicas responsáveis dos centros. Os resultados demonstraram o que os estudos confirmam: a qualidade de vida aumenta à medida que os idosos realizam tarefas e atividades socioculturais periódicas de que gostam e são protagonistas. Houve uma melhoria na autoestima, na satisfação com a vida e no clima social e institucional, através da animação cultural
A palestra começa por referir os níveis teóricos da Animação Sociocultural (ASC). Em seguida o autor aborda a concetualização da animação sociocultural e/ou socioeducativa, que exigem a compreensão dos referentes paradigmáticos em que se inserem ao nível da prática. A ASC pretende a transformação dos indivíduos e da sociedade, através da socialização e, por isso tem um papel importante ao nível do processo educativo do aluno. Analisa-se a dimensão educativa da ASC, nos seguintes aspetos: âmbito da educação não-formal e educação geracional, destacando os novos espaços e novas identidades (cidadania ativa, participativa); a interação e interatividade no ato educativo (educar ao longo da vida); os projetos solidários, participativos e colaborativos ao nível escolar e comunitário; a estrutura de uma sociedade e um ambiente sustentável; a Nova democracia sociocultural (interações culturais e sociais) e os seus desafios. Por último destaca-se ao nível prático a integração da ASC na escola, pois facilita que os seus espaços sejam de desenvolvimento comunitário, dinamizando e recreando (pela atividades lúdicas e recreativas) o potencial cultural e patrimonial do território local e, simultaneamente, favorece a ação escolar e a inovação pedagógica.
Comunicação/Palestra no dia 8 de novembro no âmbito do Congresso Internacional “a Animação Sociocultural, território rural, património, turismo, envelhecimento e desenvolvimento comunitário: Estratégias, recursos e métodos de combate ao despovoamento" organizado pela Intervenção em Vinhais.
Abordamos a animação sociocultural como promotora da satisfação e qualidade de vida no processo de envelhecimento de 68 idosos, de 5 centros de dia rurais, na região de Castelo Branco (Portugal). Foi um estudo de metodologia qualitativa, longitudinal, descritivo, analítico e interpretativo, no ano de 2015-16. Nortearam-se os seguintes objetivos: Promover o nível de satisfação com atividades culturais; Desenvovler relações de convivência e autoestima; Melhorar o clima social institucional. Utilizámos como técnicas de recolha de dados as entrevistas (semiestrtuturadas) e observações participantes (registos em notas de campo) aos idosos, aos responsáveis e técnicos das instituções, para além da análise às variáveis sociodemográficas de caraterização dos sujeitos intervenientes. Aplicámos aos idosos um Programa de Atividades de Animação Sociocultural para melhorar o seu estado de ânimo, as suas relações interpessoais, a convivência institucional e a qualidade de vida. Compreendemos a realidade social destes sujeitos, analisando as suas necessidades e exigências e promovemos a sua participação no programa de atividades. Este Programa foi autoavaliado pelos protagonistas e responsáveis e técnicos dos centros de dia. Os resultados demonstraram o que os estudos teórico-práticos confirmam: a qualidade de vida aumenta à medida que os idosos realizam tarefas e atividades socioculturais periódicas de que gostam e são protagonistas. Houve uma melhoria na autoestima, na satisfação com a vida e no clima social e institucional, através da animação sociocultural.
Dissertação Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Trabalho Projeto apresentado à Escola Superior de Educação de Castelo Branco do Instituto Politécnico de Castelo Branco, para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
O autor aborda a importância de educar para o turismo, já que este constitui não só um desafio e possibilidade económica e social/cultural deste século, como uma área de formação para a cidadania – cidade educadora (âmbito das aprendizagens não formais do indivíduo). Essa pedagogia ‘do’ e ‘para’ o turismo situa-se no âmbito das ciências sociais e humanas e, especialmente na das ciências da educação, devido à relação ‘turismo-educação – meio/comunidade’ (vertente educativa). Essa pedagogia insere-se nas ‘pedagogias de baixa densidade’ (rede social/sistémica de ação dos indivíduos no seu quotidiano), que integra o encontro, a convivência, património, a comunidade cidadãos, a multiculturalidade, a intergeracionalidade, o consumo, a urbanidade, etc. O campo de intervenção e do ‘saber pedagógico/educativo’ ‘do’ e ‘para’ o turismo incide numa educação para os valores e convivência como elementos cruciais da sua ação, no campo de intervenção da pedagogia social, que tem na educação social e o trabalho social a sua vertente prática/praxiológica, ao estar orientada à socialização e promoção dos indivíduos na sociedade ou comunidade. A relação ‘animação-turismo’, como atividade complexa nas suas diversas dimensões, constrói-se no diálogo interativo de saberes ‘sobre’ e ‘para’ a comunidade. A análise hermenêutica assenta sobre: pedagogia social e pedagogia do/para turismo’, na perspetiva social/educativa e cultural; pedagogia do encontro (‘baixa densidade’ territorial/comunitária) nos meandros das atividades turísticas; desafios da animação–turismo-interculturalidade na comunidade.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
Trabalho de projeto apresentado à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco e à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Design de Interiores.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gerontologia Social.
A sociedade encontra-se num processo acelerado de transformações e um dos aspetos demográficos é a existência de uma população envelhecida pouco participativa e estereotipada por outras gerações. O enfoque intergeracional tem na realidade de muitos países uma forma díspar de concretização, com resultados pouco difundidos e no caso português com grande escassez de estudos. O papeld a educação intergeracional pretende que os educandos se convertem em responsáveis da sua própria aprendizagem, que sejam partícipes nas atividades de intercâmbio de experiências e pontos de vista de umas gerações com as outras, de modo a conseguir-se um desenvolviemnto pessoal, grupal e familiar. trataremos de abordar o enfoque intergeracional desde a educação e tendo como desafio o papel da animação sociocultural e/ou socioeducativa no momento de gerar relações intergeracionais, entre jovens, adultos e adultos maiores. De facto, o objetivo do estudo é indagar sobre o impacto dos programas intergeracionais e, em especial da educação intergeracional, nos participantes e agentes implicados na convivência e relação (inter)geracional. Tudo isto é fundamental para podermos responder aos desafios da sociedade atual, que deve promover relações e a solidariedade entre gerações. Iremos abordar 4 pontos na nossa argumentação: como promover e avançar para a participação social das pessoas adultas maiores através dos Programas (Educação) Intergeracional; analiaremos as boas práticas de intervenção que têm sido feitas no desenvolvimento gerontológico (programas d eintervenção dirigidos aos adultos maiores); analsiar o enfoque da educação intergeracional como um novo desafio formativo na sociedade atual; impulsar e implementar os Programas Inetrgeracionais para todas as idades/gerações tendo na animação sociocultural um aliado fundamental.
O objetivo deste texto é propor um modelo conceitual de análise de tendências socioculturais com base na gestão visual de projetos para o Fashion Lab — Coletivo Criativo, localizado em Blumenau, Brasil, confgurando-se como relatório fnal de pesquisa. Considerando o surgimento de espaços colaborativos no contexto pós Revolução Industrial, esses locais congregam elementos potenciais para a análise de tendências, uma vez que há o incremento da competitividade, da assertividade e da inovação na concepção de soluções para a área da moda. Em relação às teorias utilizadas, o texto vale-se do conceito e da descrição de métodos de análise de tendências, da compreensão de gestão visual de projetos e, por fm, da defnição de modelo conceitual. Quanto aos passos metodológicos, a pesquisa se classifca como de natureza aplicada, qualitativa e com objetivos descritivos. A investigação é fruto de Revisão Bibliográfca, da aplicação da Teoria Fundamentada nos Dados - Grounded Theory, com técnica de entrevista semiestruturada, e da redução, categorização e interpretação dos dados por meio da Análise Qualitativa de Dados. Como resultado alcançado, o modelo conceitual, fundamentado pela gestão visual de projetos para o Fashion Lab investigado, é proposto a partir dos requisitos pertinentes oriundos da pesquisa de campo e da materialização do relatório final de pesquisa.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Animação Artística.
Comunicação no XXX Congresso Internacional da AFIRSE Prrtugal no IE da Universidade de Lisboa, no dia 26 de janeiro de 2023 no Painel do 3 Eixo temático - espaços Educativos e Atores.
Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Intervenção Social Escolar – Especialização em Criança e Jovens em Risco.
Esta revisão busca entender o fenómeno da globalização alimentar. Através dela procura-se captar o significado da expressão “globalização da alimentação” e analisar implicações que resultam do confronto entre diferentes práticas alimentares. O aprofundamento do tema consubstancia uma abordagem sociocultural e sistematiza o pensamento de diversos teóricos que dissertaram sobre o assunto.
A animação sociocultural (ASC) significa o processo contínuo e global de ação e intervenção numa comunidade territorial, pretendendo promover compromissos de consciencialização e participação ativa nos indivíduos (cidadania, civismo), contribuindo para a sua formação pessoal e social. A comunidade converte-se em protagonista dinâmica do próprio desenvolvimento dos individuos contribuindo para a sua satisfação e qualidade de vida. Numa perspetiva ampla a ASC enquadra áreas de atividades e realidades diversas, que integram formas variadas de: ocupação dos tempos livres e de ócio; ações de alfabetização (funcional, digital); recreação, ludicidade e de expressões; atividades físico-desportivas; recuperação do património natural, cultural e artistico; consciencialização ecológico-ambiental; recuperação de práticas de arte popular; atividades gastronómicas, etc. O autor, numa análise hemistica à ASC, estrutura o artigo em quatro pontos: aproximação conceptual à problemática da ASC; os âmbitos e componentes da intervenção sociocultural; modelos de animador e a ASC no território de desenvolvimento de atividades. Por último, propõe-se um projeto de intervenção sociocultural num centro de tempos livros (associativismo).
Utilizando uma proposta de Zygmunt Bauman sobre o que deve ser a educação em sociedades multiculturais – preparar para a vida –, no contexto de grande ambiguidade de sentidos, valores e pontos de vista plurais, de incerteza e ansiedade, o artigo apresenta um conjunto de reflexões sobre a utilização da literatura infantil para a promoção da educação intercultural. Defende que a literatura infantil deve ser entendida no contexto histórico e sociocultural em que é produzida e lida e ser usada para compreender as relações de poder associadas a qualquer representação. Apresenta reflexões de autores, como Mingshui Cai, sobre a utilização de ‘literatura multicultural’ para representar as sociedades actuais, as suas tónicas, modos preferidos de representação, bem como implicações e limites. Por último, salienta-se o modelo de ‘leitura (muticultural) crítica’ proposto por diversos autores e, em particular Botelho e Rudman, como prática de promoção da interculturalidade a partir da literatura infantil.
O presente relatório de estágio, dividido em três partes, reúne o trabalho realizado na Prática de Ensino Supervisionada desenvolvida ao longo do ano letivo 2020/2021 e a investigação referente à Filarmónica Recreativa Eradense. A primeira parte do relatório apresenta o desenvolvimento do estágio referente à Prática de Ensino Supervisionada que foi realizado no Conservatório Regional de Música da Covilhã̃ . Na segunda parte, apresentamos a metodologia escolhida para a realização do estudo – Estudo de Caso com o tema: “Filarmónica Recreativa Eradense – Aspetos Culturais, Sociais e Educacionais”. Apresentam-se também os instrumentos utilizados para a recolha de dados que foram a entrevista, a análise documental e o inquérito por questionário. Posteriormente, analisam-se os princípios básicos do associativismo, da animação sociocultural, da importância da música na animação e da importância e evolução das Bandas Filarmónicas em Portugal. Com o cruzamento dos vários dados da investigação pode-se verificar o funcionamento da Filarmónica Recreativa Eradense e as suas características enquanto sujeito cultural, social e educacional.
O presente artigo visa abordar uma investigação de doutoramento realizada nas universidades seniores do distrito de Castelo Branco no ano letivo 2013/2014, que teve como principal objetivo identificar os fatores socioculturais que influenciam e condicionam a opção pela aprendizagem das TIC e conhecer os impactos desta aprendizagem no Bem-estar (mental e social) ao longo do processo de envelhecimento. Os dados foram recolhidos em 5 universidades seniores deste distrito através de um inquérito por questionário que envolveu 374 cidadãos (50 + anos) e de entrevistas a 5 Diretores, 5 Professores de TIC e 10 Participantes que já frequentaram uma formação em TIC nas respetivas universidades seniores. Os resultados permitiram verificar que a necessidade de comunicação, o combate ao isolamento são os principais fatores socioculturais que influenciaram a aprendizagem das TIC nestes participantes. O exercício da memória e das aptidões intelectuais, a participação e inclusão na sociedade digital e a diminuição da solidão foram os impactos no «Bem-estar mental» e no «Bem-estar social» mais evidenciados
Relatório de Investigação de Pós-Doutoramento em Ciências Sociais na especialidade de Políticas Sociais.
No meio sociocultural ocidental actual, vive-se num ambiente de características multiculturais, nomeadamente no campo musical. Neste campo em específico, verifica-se um amplo leque de artefactos, articulações sonoras e linguagens musicais que não fazem parte estrutural da nossa cultura musical “histórica” e “curricularizada”, que predomina na abordagem das instituições de educação musical e de educação musical especializada. Ora, daqui podemos deduzir que há um claro défice da presença de outras culturas musicais nos conteúdos dos currículos actuais. Com base nesta premissa surge este trabalho - por considerar que a presença destas diferentes culturas no âmbito do nosso ensino musical ocidental representa um factor essencial para que os alunos construam uma base sólida de compreensão em relação à origem e significado dos processos dinâmicos, práticas e linguagens musicais que constituem o seu ambiente musical contemporâneo. Deste modo, estes poderão atingir um equilíbrio satisfatório no desenvolvimento da sua musicalidade e poderão atingir um conjunto de competências relevantes e uma integração muito mais completa e criativa no contexto musical e artístico actual. A procura pela integração sólida destes conceitos na Educação Musical num sentido amplo, obriga-nos a reflectir sobre possíveis Denominadores Comuns presentes nas várias culturas, sobre os quais poderá incidir o foco que levará ao desenvolvimento de uma metodologia de ensino adequada às condições do meio musical actual. Posto isto, este trabalho constitui um esboço metodológico para a disciplina de Música de Conjunto assente na premissa de uma sociedade multicultural, aplicando o conceito dos universais na música - os Denominadores Comuns.
Este artigo resulta de uma investigação realizada nas Universidades Seniores do distrito de Castelo Branco, no ano letivo 2013/14. Este estudo teve como objetivo identificar os fatores socioculturais que influenciam e condicionam a opção pela aprendizagem das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e conhecer os impactos desta aprendizagem no Bem-estar (mental e social) ao longo do processo de envelhecimento. Os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário e realização de entrevistas semiestruturadas. Os resultados permitiram verificar que a necessidade de comunicação, a socialização, o combate ao isolamento e a manutenção da atividade intelectual são os principais fatores socioculturais que influenciam a aprendizagem das TIC nestes participantes. O exercício da memória e das aptidões intelectuais, a participação e inclusão na sociedade digital, o sentimento de modernidade e a diminuição da solidão foram os impactos no “Bem-estar mental” e no “Bem-estar social” mais evidenciados.
Este estudo investiga os fatores socioculturais que influenciam a aprendizagem das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e identifica os impactos desta aprendizagem no Bem-estar (mental e social). A investigação envolveu 374 cidadãos (50+anos), e os resultados apontam que, ao longo do processo de envelhecimento, a necessidade de comunicação e a manutenção da atividade intelectual são fatores preponderantes na aquisição de competências digitais, constituindo a inclusão e educação eixos fundamentais na aprendizagem ao longo da vida
ABSTRACT: Proposed paper is a part of the ongoing PhD research in design with focus on the research of existing environmental and social requirements for the sustainable innovation within urban sanita_on, focused on toilet design. Main questions of the research are aiming the Portuguese environment, where we are characterizing aspects of water and sanita_on through the five dimensions - culture, technology, government, economy, and environment. In this paper the main objective is to determine systemic characteristics of the socio-cultural dimension of water and sanitation, which will be later incorporated in writien final guidelines – directives raised from the research results which shall serve as operational knowledge for the ones involved in the implementation of the sustainable toilet innovation. The paper as well serves as theoretical orientation for the practical applications of the research.
Trabalho de Mestrado apresentado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor.
O impulso à crescente integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na educação conheceu um significativo recrudescimento por ocasião da emergência e popularização da noção da Sociedade da Informação e do Conhecimento. Atendendo às novas realidades sociais, resultantes do envelhecimento da população é estimulante o debate e a subsequente ação política para definição de políticas públicas destinadas à rápida adequação multidimensional desta problemática e à nova forma de organização social. Atualmente a resolução de problemas num contexto de maior respeito pelos direitos da população sénior é fundamental, tendo em conta um novo paradigma de intervenção com maiores oportunidades de formação ao longo da vida, participação social e melhor qualidade de vida para estes cidadãos. Neste contexto, surge este estudo, que se insere num projeto de investigação., que tem como objetivo geral identificar os fatores socioculturais que influenciam e condicionam a escolha na aprendizagem das TIC, em populações 50+ e conhecer os impactos no bem-estar destas populações ao longo do processo de envelhecimento. Os resultados obtidos poderão sensibilizar a sociedade civil para a importância da aprendizagem ao longo da vida em geral e para a aprendizagem das TIC em particular.
O conceito de «envelhecimento saudável» refere-se ao processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional, que contribui para o bem-estar das pessoas idosas, a nível funcional (Bem-estar mental) e da interação da pessoa com o meio (Bem-estar social). O acesso à informação através da aprendizagem ao longo da vida constitui um elemento vital para o envelhecimento, capaz de influenciar o Bem-estar. Neste contexto surge esta investigação que teve como objetivo geral identificar os fatores socioculturais que influenciam a opção pela aprendizagem das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), em populações 50+, e conhecer os impactos desta aprendizagem no Bem-estar ao longo do processo de envelhecimento. Métodos: Estudo misto de carácter quantitivo/qualitativo, envolvendo uma amostra de 374 participantes que responderam a um questionário e 5 diretores das Universidades Seniores do distrito de Castelo Branco, Portugal, que foram entrevistados através de entrevista semiestruturada. Resultados: Os fatores que explicam a escolha pela aprendizagem das TIC incluem a necessidade de atualizar conhecimentos, estar ativo intelectualmente e utilizar melhor o computador. Os impactos desta aprendizagem no Bem-estar mental incidem essencialmente no estímulo da memória e nas aptidões intelectuais, raciocínio e pensamento. No Bem-estar social incidem na comunicação, na participação na sociedade digital e na relação entre a inclusão digital e social.
O envelhecimento demográfico é um desafio que nos últimos anos tem sido objeto de estudo na sociedade contemporânea. Todos tentam compreender o envelhecimento e intervir para reduzir os seus efeitos naturais, evitando a exclusão da pessoa idosa. Em Portugal e nas sociedades mais modernas o grande desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) geraram maior dependência para tratar de assuntos quotidianos por parte dos cidadãos. Neste contexto surgiu o interesse em realizar esta investigação com o objetivo de identificar os fatores socioculturais que influenciam a opção pela aprendizagem das TIC, em populações 50+ e conhecer os impactos desta aprendizagem no Bem-estar ao longo do processo de envelhecimento. Foi efetuada uma investigação exploratória descritiva de natureza qualitativa e quantitativa com uma amostra de 374 participantes que frequentaram as universidades seniores do distrito de Castelo Branco. Os instrumentos de colheita de dados utilizados foram a aplicação de questionários, respondidos pelos participantes supracitados e a realização de entrevistas semiestruturadas a cinco diretores e cinco professores de TIC destas universidades seniores. Os resultados mostram que os fatores que explicam a escolha pela aprendizagem das TIC relacionam-se com a atualização de conhecimentos, necessidade de estar ativo intelectualmente e utilizar melhor o computador, com impactos positivos, nomeadamente ao nível da memória, aptidões intelectuais,comunicação com familiares e amigos e inclusão digital.
Edible insects have been suggested as a more sustainable source of protein, but their consumption varies according to geographical and sociocultural influences. Focusing on the different aspects that can influence people’s attitudes towards edible insects (EI), this work aimed to carry out the statistical validation of an instrument aimed at assessing different dimensions of this field: the KPEI (knowledge and perceptions about EI) scale. The instrument consists of 64 questions distributed by the following dimensions: Culture and Tradition, Gastronomic Innovation and Gourmet Kitchen, Environment and Sustainability, Economic and Social Aspects, Commercialization and Marketing, Nutritional Characteristics, and Health Effects. The data were collected in 13 countries (Croatia, Greece, Latvia, Lebanon, Lithuania, Mexico, Poland, Portugal, Romania, Serbia, Slovenia, Spain, and Turkey). The validation of the KPEI scale was made through Confirmatory Factor Analysis (CFA) and Structural Equation Modeling (SEM). The results revealed two acceptable models, both retaining 37 of the 64 initial items, distrusted by the seven dimensions as: Culture and Tradition (5 items), Gastronomic Innovation and Gourmet Kitchen (5 items), Environment and Sustainability (8 items), Economic and Social Aspects (5 items), Commercialisation and Marketing (4 items), Nutritional Aspects (6 items), Health Effects (4 items). Both multifactorial models resulting from the CFA/SEM analyses showed approximately equal goodness of statistical fit indices with values of Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA), Root Mean Square Residual (RMR), and Standardized Root Mean Square Residual (SRMR) partially zero and values of Goodness of Fit Index (GFI) and Comparative Fit Index (CFI) approximately one, i.e., very close to a perfect fit. For the first-order model, the ratio between chi-square and degrees of freedom is χ 2/df = 13.734, GFI = 0.932, CFI = 0.930, RMSEA = 0.043, RMR = 0.042, SRMR = 0.042; and for the second-order model χ 2/df = 14.697, GFI = 0.926, CFI = 0.923, RMSEA = 0.045, RMR = 0.047, SRMR = 0.046). The values of composite reliability (CR = 0.967) and mean extracted variance (MEV = 0.448) are indicative of a good fit. Finally, the reliability analysis indicated a very good internal consistency (Cronbach’s α = 0.941). These results confirm the successful validation of the KPEI scale, making it a valuable instrument for future application at the international level.
A partir do encontro do ‘social – educativo - cultural’ na formação para a cidadania (cidade educadora, sociedade de aprendizagens, sociedade para todas as idades), numa forma não formal de aprender ao nível comunitário de pedagogias de ‘baixa densidade’, o indivíduo promove-se no diálogo, na comunicação e saberes no âmbito de uma pedagogia da alteridade. As fronteiras entre pedagogias manifestam certas caraterísticas comuns numa cartografia integradora de aprendizagens formais e não-formais trasladados ao tempo de aprender a aprender ao longo da vida (rede sistémica). Historicamente essa intervenção ‘na’, ‘para’ e ‘com’ comunidade foi património de assistentes, trabalhadores sociais e educadores, mas hoje proliferaram outras profissões, no campo da educação social especializada, caraterizadas pelas práticas profissionais que exercem sobre coletivos ou indivíduos. O autor argumenta num trevo de análise de 4 folhas, em que cada folha é uma parcela da argumentação global, os seguintes pontos: 1.ª folha- a diáspora do social e do encontro na existência do ser humano; a 2.ª folha o educar em interculturalidade (educação e filosofia intercultural) para uma relação pedagógica de encontro ‘inter’, na perspetiva sociocultural, socioeducativa e geracional; 3.ª folha pedagogia do e para o encontro comunitária, no âmbito da educação social, geradora de uma rede de baixa densidade (sistema territorial e/ou comunitário); 4.ª folha de remate final que é o desafio duma pedagogia do encontro em alteridade, promovendo a sensibilidade (sentir e perceção), de modo a convidar, a escutar e a olhar para o(s) outro (s)s num diálogo e encontro intergeracional e intercultural.
O presente relatório caracteriza a prática docente desenvolvida no âmbito da área curricular de Prática de Ensino Supervisionada assim como o trabalho de investigação integrado no Projeto de Ensino Artístico integrados no Mestrado em Ensino de Música da Escola Superior de Artes Aplicadas (Esart) do Instituto Politécnico de Castelo Branco, sendo dividido em duas partes. A primeira parte incide sobre a Prática de Ensino Supervisionada e inclui a caracterização da escola e meio sociocultural envolvente, descrição dos alunos, planificações, matrizes de provas e critérios de avaliação bem como relatórios das aulas realizadas, concluindo com uma reflexão crítica sobre o trabalho desenvolvido no processo de ensino/aprendizagem no presente ano lectivo. A segunda parte descreve a investigação efectuada sob o título O Ensino da Guitarra Portuguesa: práticas da fase inicial da aprendizagem na tradição oral versus ensino oficial em contexto de conservatório. Neste trabalho pretendemos analisar as fases iniciais da aprendizagem da guitarra portuguesa nos diversos contextos em que ela ocorre, através da sua caracterização nos ambientes tradicionais pelos processos da tradição oral ligados ao fado de Lisboa e Coimbra bem como no ensino oficial em contexto de conservatório. Esta caracterização será efectuada através de revisão da bibliografia existente e da realização de inquéritos a guitarristas actualmente em actividade. Pela recente inclusão da guitarra portuguesa nos planos de estudo oficias interessa-nos conhecer e caracterizar as fases iniciais da aprendizagem e a faixa etária correspondente aos alunos do 2º ciclo e início de 3º ciclo em ensino articulado. Por termos verificado ao longo de vários anos lectivos a falta de repertório quer escrito quer da tradição oral adaptado às características destas idades, procuramos práticas e soluções que harmonizem as exigências formais do ensino oficial com as raízes da tradição oral.
Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo, com 153 idosos por cada 100 jovens, revelam as estatísticas oficiais. E o cenário vai agravar-se nas próximas décadas. As tecnologias têm um papel cada vez mais importante no modo como vivemos e nos relacionamos. Estima-se que cerca de 35% da população idosa, tanto em Portugal como no resto da Europa, não tenha qualquer competência digital. Esta limitação aumenta o sentimento de solidão e de isolamento deste segmento da população, assim como a dificuldade no acesso a informação e serviços, incluindo os serviços de saúde, a perda de autonomia e o aumento do sentimento de incapacidade e inadaptação à sociedade. É precisamente para contrariar este cenário que surge esta investigação de forma a apostar na melhoria das competências digitais através da aprendizagem das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos adultos mais velhos e maior adaptação à sociedade, o que se reveste de grande importância face ao aumento da esperança média de vida. Os resultados obtidos permitiram concluir que são necessárias estratégias educacionais eficazes que visem a promoção de acções de aprendizagem ao longo da vida e implementação de políticas sociais que permitam uma adequada inclusão digital e social.
O pedagogo e psicólogo Faria de Vasconcelos (1880-1939) foi considerado um dos melhores da Europa (baluarte da Escola Nova), realizando imensos estudos experimentais de psicologia escolar e pedagogia. A publicação das Obras Completas de Faria de Vasconcelos pela Fundação Calouste Gulbenkian pelo professor J. Ferreira Marques (1986, 2000, 2009) constitui um contributo de inestimável valor para a cultura e pedagogia portuguesa. O método pedagógico defendido por Faria de Vasconcelos opunha-se ao enciclopedismo e aos princípios da escola tradicional e, por isso na sua ansia de transformar a educação num processo educativo ativo, centraliza os seus ideias nos interesses do aluno, que participa no seu próprio plano de desenvolvimento pessoal, social (profissional) para a autonomia com liberdade e responsabilidade. O conhecimento do aluno provinha da observação e da experiência, de modo a criar hábitos de trabalho, pensamento crítico e de procura científica. Faria de Vasconcelos atribui importância fundamental ao ambiente em que a educação se processa, ao meio em que o educando se desenvolve. Por isso insiste que o ensino deve provir da própria vida, a partir da realidade concreta, ligar-se ao mundo da experiência e da representação da criança, da maneira de ver infantil e dos interesses do aluno, que o educador deve respeitar as leis do desenvolvimento psicológico da infância. A libertação da criança é a palavra de ordem da pedagogia nova e inscreve-se na linha da emancipação geral do homem. Neste processo, Faria de Vasconcelos deposita confiança nos educandos, na aptidão para se formarem partindo deles mesmos (vocação) e no respeito pela sua natureza. Por isso defendeu a educação baseada nas tendências, usando «métodos ativos», uma educação genética e diferenciada. A educação é o centro das suas preocupações psicopedagógicas, sempre unida a interesses e compromissos políticos, num comportamento que nunca apresenta contornos partidários. Diga-se o que se disser deste pedagogista português, das suas ideias, das suas realizações, ou dos seus discursos pedagógicos, a verdade é que, da sua rica personalidade foram deixados traços marcantes na sua extensa obra escrita. Conhecedor invulgar do que a nível internacional se passava no campo da educação, desenvolveu entre nós uma intensa obra de divulgação dos novos ideais educativos e dos novos planos de ação didática e formação de professores.
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Intervenção Social Escolar.
Na sociedade do presente e do futuro, novos são os desafios no diálogo idoso-tecnologia. O idoso assume uma consciência reflexiva que propicia a adaptação e desempenho de novos papéis e a (re)definição da sua atitude, na lógica da compreensão dos mecanismos que lhe permitirão assegurar “uma caminhada” mais saudável e feliz. O envelhecimento da população e a difusão das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) fazem parte da realidade de diversas regiões do mundo. Neste contexto, surge a presente investigação, que teve como objetivo geral identificar os fatores socioculturais que influenciam a opção pela aprendizagem das TIC, em populações 50+, e conhecer os impactos desta aprendizagem no Bem-estar, ao longo do processo de envelhecimento. Foi realizado um estudo misto de carácter quantitativo/qualitativo, envolvendo uma amostra de 374 participantes que responderam a um questionário e 5 diretores de 5 universidades seniores do distrito de Castelo Branco, Portugal, que foram entrevistados através de entrevista semiestruturada. Os resultados vieram demonstrar que os fatores que explicam a escolha da aprendizagem das TIC incluem a necessidade de atualização de conhecimentos, estar ativo intelectualmente e utilizar com mais facilidade o computador. Os impactos no Bem-estar mental incidem no estímulo da memória, nas aptidões intelectuais e no raciocínio; no Bem-estar social incidem na comunicação, na participação na sociedade digital e na relação entre inclusão digital e social. Em termos conclusivos, as pessoas idosas têm uma visão maioritariamente positiva sobre o uso das TIC, porque contribui para uma participação mais consistente e com efeitos globalmente benéficos sobre o seu Bem-estar, havendo, no entanto, algumas dificuldades na utilização das ferramentas digitais por parte deste segmento populacional. O contexto social influencia a forma como a pessoa idosa lida com as TIC, podendo suprir a ausência física de pessoas mais próximas e aumentar a comunicação dentro e/ou fora do ambiente familiar, reforçando relações intergeracionais.
Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Especial- Domínio Cognitivo e Motor.
O estudo, de metodologia hermenêutica, reflete a Pedagogia Social (PS) e as áreas de intervenção nos novos contextos atuais, tomando Educação Social (ES) como seu objeto de prática de socialização. Imbricamos essas práticas pelo encontro, que constitui o impulsionador da convivência e das relações humanas, perante as problemáticas humanas. O marco conceptual deambula entre a abordagem aos fundamentos da PS e ES e à articulação com outras áreas disciplinares. Norteamo-nos pelos seguintes objetivos: compreender a PS e ES nos novos contextos da sociedade; determinar o papel da PS/ES na inclusão cultural, educativa e geracional; relacionar a PS com a multiplicidade de pedagogias e expropriação dos saberes; valorizar a intervenção da ES através da pedagogia do encontro e da convivência na melhoria da formação e aprendizagem do cidadão, valorizando-se a vertente dialógica; valorizar a PS/ES nas exigências do aprender a ser, aprender a estar e a conviver através do encontro. O texto divide-se em quatro pontos relacionados com papel da PS e ES no cenário atual gerador de metamorfoses/emergências socioculturais, de multiplicidade de pedagogias e saberes. O desafio da PS assenta no papel da pedagogia do encontro e da convivência, ao nível da intervenção, no ideal educativo de cidadão global.